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Governo de SP começa seleção da organização que vai gerenciar nova unidade do Pérola Byington

Chamamento para a seleção da Organização Social de Saúde que fará a gestão foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado

São Paulo|Do R7

Com obras, hospital deve ampliar em 66% os serviços de quimioterapia e hormonioterapia
Com obras, hospital deve ampliar em 66% os serviços de quimioterapia e hormonioterapia

O governador João Doria visitou neste sábado (19) as obras da nova unidade do Pérola Byington. A previsão é que a unidade comece a funcionar no próximo semestre. O chamamento público para a seleção da Organização Social de Saúde (OSS), que fará a gestão do local foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado.

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"São mais de 50 mil m² de uma obra complexa e que exige um enorme cuidado. Por se tratar de um hospital, são necessárias mais medidas de controle sanitário, controle de climatização e equipamentos de última geração", disse Doria. O valor das obras é de R$ 245 milhões.

As OSSs têm dez dias para mostrar interesse em gerir o equipamento e mais 20 dias para apresentar o plano operacional. A construção da unidade é uma parceria público-privada, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Hoje mais de 750 profissionais atuam nas obras físicas, que devem se encerrar até o fim deste semestre.

O novo Hospital Pérola Byington vai atender pacientes em especialidades vinculadas à oncologia ginecológica e mamária, ginecologia de alta complexidade, assistência às vítimas de violência sexual, cuidados paliativos e reprodução humana assistida, além de atuar no ensino e pesquisa do programa de residência médica em ginecologia e mastologia. Para isso, terá 152 novos leitos, sendo 122 cirúrgicos e 30 clínicos.


Após as obras, o Hospital Pérola Byington deve ampliar em 66% os serviços de quimioterapia e hormonioterapia. A nova unidade passará a contar com tomografia com sedação e ressonância magnética (PET-CT) e também ampliará a oferta de mamotomia e urodinâmica.

O hospital terá capacidade anual para realizar 12,8 mil internações, 107 mil atendimentos ambulatoriais, 21 mil sessões de quimioterapia, 23,7 mil de hormonioterapia e 19,8 mil de radioterapia.


Novos projetos da unidade

Com a incorporação de novas tecnologias à atividade assistencial, a unidade deve implantar um expediente de telemedicina, além de ter horários expandidos para a realização de procedimentos cirúrgicos terapêuticos e diagnósticos. 

"Nosso trabalho é para fortalecer a assistência que já é prestada na antiga unidade do Pérola Byington, que é referência, e aumentar a quantidade de pacientes atendidos", disse o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

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