A greve de motoristas e cobradores de ônibus provoca lentidão no trânsito de São Paulo na manhã desta terça-feira (14). De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a cidade registrou 149 quilômetros de congestionamento, um aumento de 40 quilômetros no comparativo com a terça-feira passada. A administração municipal suspendeu o rodízio de veículos na capital paulista até que a situação do transporte público seja normalizada, o que permite que carros com placas final 3 ou 4 circulem livremente nos horários de restrição. Os motoristas de ônibus municipais de São Paulo anunciaram a realização de uma greve a partir da zero hora desta terça-feira (14). O sindicato, no entanto, afirma que não fará uma paralisação generalizada devido à liminar judicial que garante o funcionamento de 80% da frota nos horários de pico e 60% fora desses horários. Com isso, continuam valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF). De acordo com a CET, as faixas exclusivas e corredores de ônibus ficam liberadas para circulação de carros de passeio no período da manhã. A Engenharia de Tráfego da CET mantém monitoramento constante em ruas e avenidas da cidade, visando manter as condições de fluidez das vias. A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, lamentou a paralisação de linhas de ônibus municipais e disse esperar que trabalhadores e empresários cheguem em breve a um acordo para que a população não seja ainda mais penalizada. A SPTrans obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho, no dia 31 de maio, que determinou a manutenção de 80% da frota nas ruas nos horários de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A companhia disse, por meio de nota, que vai solicitar à Justiça a cobrança dessa multa, além de autuar as empresas pelo não cumprimento das viagens. O prefeito ressaltou ainda que as 24 empresas responsáveis pela frota de ônibus devem fazer a negociação com os trabalhadores. Doze linhas de ônibus que iam até o Terminal Campo Limpo foram estendidas até a estação Vila Sônia. Durante a madrugada, 46 linhas do Noturno, de 150, operaram normalmente. A partir das 4h, a operação em todas as garagens dos grupos estrutural e de articulação regional foi interrompida. O grupo local de distribuição não foi afetado. O Terminal Grajaú, na zona sul da cidade, foi fechado entre 4h e 4h50, após manifestantes utilizarem dois ônibus para interromper o fluxo de veículos. No Terminal Campo Limpo, 12 linhas estão sendo estendidas até a Vila Sônia, onde os passageiros podem realizar a integração com o Metrô. As 11 linhas que vão até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha levam os passageiros até o Metrô Barra Funda. • Santa Brígida (zona norte); • Gato Preto (zona norte); • Sambaíba (zona norte); • Express (zona leste); • Viação Metrópole (zona leste); • Ambiental (zona leste); • Via Sudeste (zona sudeste); • Campo Belo (zona sul); • Viação Grajaú (zona sul); • Gatusa (zona sul); • KBPX (zona sul); • MobiBrasil (zona sul); • Viação Metrópole (zona sul); • Transppass (zona oeste); e • Gato Preto (zona oeste). • Norte Buss (zona norte); • Spencer (zona norte); • Transunião (zona leste); • UPBUS (zona leste); • Pêssego (zona leste); • Allibus (zona leste); • Transunião (zona sudeste); • MoveBuss (zona leste); • A2 Transportes (zona sul); • Transwolff (zona sul); • Transcap (zona oeste); e • Alfa Rodobus (zona oeste).