'Situação triste': greve no metrô e no trem faz população perder dia de trabalho e consulta médica
Governo de SP prevê que mais de 4,6 milhões de passageiros sejam afetados pela interrupção dos serviços sobre trilhos
São Paulo|Do R7, com Rafael Ferraz, da Record
"Precisava estar às 7h no hospital. Não vou conseguir. É muito triste essa situação. A gente já sofre com a saúde e agora com o transporte", lamentou a aposentada Jaqueline Aparecida, que é transplantada renal, sobre a greve do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) desta terça-feira (28).
Gestão estadual estima que 4,6 milhões de passageiros sejam afetados pela interrupção dos serviços sobre trilhos.
A auxiliar de limpeza Luísa Santos disse à Record que o ponto facultativo decretado pelo governo só beneficia o setor público: se ela não for trabalhar, perde o dia de serviço e sofre desconto no holerite.
No meio da aglomeração na estação Jabaquara, ela esperava havia mais de 40 minutos no ponto de ônibus, com um grupo de pessoas.
Já a copeira Ângela Ferreira acordou duas horas mais cedo. "Cheguei ao terminal Jabaquara e encontrei tudo lotado. Paciência, né? A gente precisa trabalhar."
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Paralisação do Metrô e CPTM
Funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp, bem como alguns professores estaduais, fazem uma paralisação coletiva desde a meia-noite desta terça-feira (28), contra propostas do Governo de São Paulo para privatizar empresas e serviços.
A manifestação desta terça é chamada de "Dia Estadual de Greve do Funcionalismo e Estatais" pelos sindicatos.
A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos nesta terça-feira e liberou a circulação de veículos com placa de finais 3 e 4. Caminhões e fretados seguem com restrições.
Estações fechadas devido à greve no Metrô e CPTM frustram passageiros em SP: