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Grupo protesta contra fechamento de pronto-socorro na Mooca (SP)

Diretor clínico quer transformar hospital em unidade para idosos e cirurgias eletivas. Ato teve carro de som e cartazes

São Paulo|Rodrigo Martinez*, da Agência Record

Ato no Hospital João XXIII é pacífico e teve carro de som e cartazes
Ato no Hospital João XXIII é pacífico e teve carro de som e cartazes

Um grupo com cerca de 60 pessoas se manifestou contra o fechamento do pronto-socorro e do AMA (Assistência Médica Ambulatorial) no Hospital João XXIII, na rua Juventus, 562, no Alto da Mooca, zona leste de São Paulo. O ato começou às 8h30 desta terça-feira (27).

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Os manifestantes são do Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo) e, segundo a Polícia Militar, a manifestação é pacífica com carro de som e cartazes.

O projeto foi anunciado pelo diretor clínico do hospital, Cândido Vaccarezza, que pretende transformar o hospital público, onde funcionam pronto-socorro e o AMA (Assistência Médica Ambulatorial), em uma unidade para idosos e cirurgias eletivas.

De acordo com a categoria, a manifestação segue as recomendações sanitárias de uso de máscara, álcool gel e distanciamento de dois metros entre os manifestantes.


Não há interdição de via no local, segundo a PM. O 57º DP (Departamento Policial), do Parque da Mooca, atende às ocorrências da área.

Em nota, a prefeitura negou que a unidade será fechada e que mantém atendimento exclusivo para pacientes com covid-19 e uma ala de maternidade. "A SMS esclarece que existe um movimento de profissionais do hospital divulgando essas informações sem o conhecimento e anuência da Pasta", diz o texto.


Confira a nota na íntegra:

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Assistência Hospitalar, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), repudia a falsa informação de que pretende fechar o pronto socorro do hospital Ignácio Proença de Gouvêa ou fazer o referenciamento do hospital para atendimento específico para idosos e gestantes.


Nesta fase da pandemia, ele segue com atendimento exclusivo para os pacientes diagnosticados com Covid-19, além de uma ala independente, de maternidade.

A caracterização da Unidade é para o acolhimento geral da população pós-pandemia, seguindo a sua estrutura inicial. A SMS esclarece que existe um movimento de profissionais do hospital divulgando essas informações sem o conhecimento e anuência da Pasta.

Hoje, o local conta com 30 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Antes da pandemia eram 12. O hospital tem prestado um serviço essencial durante a pandemia, como referência para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

A região vai receber ainda a UPA Mooca, com capacidade de realizar 22 mil atendimentos por mês. Já o HM Ignácio Proença de Gouvêa, antes de estar 100% voltado à pacientes acometidos pela Covid-19, atendia, em média, 12 mil pacientes por mês.

*Sob supervisão de Isabelle Gandolphi

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