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Helicóptero de André do Rap será usado pela polícia de São Paulo

Avaliada em R$ 8 milhões, aeronave de suposto líder do PCC será utilizada por agentes de segurança contra o crime organizado

São Paulo|Do R7

Aeronave de suposto líder do PCC é avaliada em R$ 8 milhões
Aeronave de suposto líder do PCC é avaliada em R$ 8 milhões Aeronave de suposto líder do PCC é avaliada em R$ 8 milhões

O helicóptero que pertencia a André do Rap, suposto líder do PCC, apontado como traficantes, preso pela Polícia de São Paulo será usado pela corporação. O veículo avaliado em R$ 8 milhões será utilizado no combate ao crime organizado. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (14) pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por meio de suas redes sociais. 

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"O helicóptero vai agora combater o crime organizado. Ao invés de dar mordomia aos criminosos", escreveu Doria no Twitter. Um dos maiores traficantes do país, André do Rap é o cabeça do esquema de tráfico internacional de cocaína para países da Europa por meio do porto de Santos. 

Um dos advogados de André do Rap, Anderson dos Santos Domingues diz que o helicóptero em questão não é do seu cliente e, sim, da empresa Amazônia Ambiental. Ele afirma que as provas adquiridas no inquérito são ilegais, mas que não pode aprofundar a questão por segredo de justiça. 

André Oliveira Macedo, o André do Rap, é considerado pela polícia de São Paulo um dos maiores narcotraficantes do país e liderança de uma das principais facções criminosas do estado, o PCC (Pimeiro Comando da Capital).

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Condenado a 27 anos de prisão, ele foi solto em outubro do ano passado, da Penitenciária Presidente Venceslau, no interior da capital, depois de uma decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello.

Horas após a soltura dele, o presidente do Supremo, Luiz Fux, revogou o habeas corpus e ele voltou a ser foragido da Justiça. Depois da revogação, a Polícia Civil de São Paulo montou uma força-tarefa para recapturá-lo.

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Prisão em 2019

André do Rap havia sido preso pela Polícia Civil em setembro de 2019 em sua mansão em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. Ele era procurado desde 2014, sob acusação do Ministério Público Federal de ser responsável por traficar cocaína para diversos países, através do Porto de Santos.

Além da casa de luxo onde foi preso, ele tinha um patrimônio estimado pelos investigadores em R$ 17 milhões. Segundo a Polícia Civil, ele levava uma vida confortável: promovia festas, vivia em mansões e viajava de helicóptero para participar de reuniões de negócio.

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Com ele foram apreendidos diversos bens, como um helicóptero, no valor de R$ 7 milhões, uma lancha Azimut, de 60 pés, avaliada em aproximadamente em R$ 6 milhões, e um veículo, modelo Tucson. Nenhuma arma foi encontrada na casa. De acordo com a Polícia Civil, a investigação contou com o apoio de agentes da Itália e dos Estados Unidos.

Os advogados de defesa de André do Rap afirmam que após quase 2 anos de investigação não há nenhuma ligação de André com os bens apreendidos no dia da prisão. A defesa comenta que a aeronave nunca pertenceu a André, o que "no momento oportuno" será provado. "De igual forma, a prova produzida no procedimento investigatório é ilícita, em desconformidade com a Lei", completam os advogados.

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