Guilherme Lozano Oliveira, de 26 anos, foi condenado na noite desta terça-feira (23) pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, à vinte anos e um mês de reclusão, em regime fechado, por matar a tia e manter o corpo dentro de uma geladeira por 45 dias.
Guilherme já estava preso há quase cinco anos, em 2015, quando a vítima foi dada como desaparecida.
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O acusado também respondeu pelos crimes de ocultação de cadáver, vilipendiar, que é o crime de humilhar o corpo, e desobedecer ordem legal de funcionário público.
Guilherme teria asfixiado a tia, e, em seguida, esquartejado a vítima e colocado o corpo em um congelador por quase dois meses. O sobrinho fazia parte de um grupo de skinheads, grupo que prega ódio às minorias.
A juíza Fernanda Salvador Veiga, informou ainda que Guilherme foi condenado em 2014, por matar um punk com facadas na barriga em 2011, mas respondia em liberdade por não representar perigo para a sociedade.
O caso
O jovem morava com a tia há alguns meses e o pai do rapaz estranhou que não via a irmã há alguns dias. Toda vez que questionava o filho da ausência dela, ele justificava que ela estava viajando. O pai do homem decidiu, então, ir até o apartamento para saber o que acontecia.
Quando chegou ao local, o filho disse que a tia não queria vê-lo. Insistente, o homem invadiu o apartamento e descobriu que o corpo de sua irmã estava em uma mala dentro de um freezer. Assim que o suspeito viu que o pai descobriu o esconderijo com o cadáver, fugiu de carro.
O homem chamou a polícia que passou a fazer buscas pela região.
Quando Oliveira percebeu que era perseguido, acelerou e tentou escapar, mas a viatura conseguiu alcançá-lo e bateu na traseira do veículo, que perdeu o controle e bateu em um poste.
Após o acidente, o rapaz saiu do carro e confessou o crime.
O jovem Guilherme Lozano de Oliveira, de 23 anos, que confessou ter matado, esquartejado e guardado corpo da tia Kely Cristina de Oliveira, de 45 anos, em um freezer, já tinha matado outra pessoa