Homem que matou três PMs em SP fingia para a família ser policial civil
Parado em abordagem policial na avenida do Rio Pequeno, na zona oeste, suspeito reagiu, trocou tiros com os policiais e acabou morrendo no local
São Paulo|Letícia Dauer, da Agência Record
O falso policial civil que morreu após troca de tiros em que matou três policiais militares na zona oeste de São Paulo neste sábado (8), não só portava documento adulterado como fingia para a família que cumpria a função, de acordo com informações da polícia.
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Segundo policiais, Cauê Doretto de Assis contou aos parentes que passou no concurso público realizado em dezembro do ano passado. Todos os dias, dizia que estava saindo para trabalhar. Ele também relatou aos pais, no dia da suposta posse do cargo, que o casal não poderia acompanhá-lo por causa da pandemia do novo coronavírus.
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De acordo com a polícia, Cauê não tinha antecedentes criminais e era proprietário de uma casa noturna. Após o tiroteio desta madrugada, foram encontradas duas armas com ele, uma de 9mm com numeração raspada e a outra em nome de uma terceira pessoa. A Polícia Civil está procurando pelo dono da arma de fogo para entender a razão de estar com Cauê.
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Um amigo do falso policial que presenciou o tiroteio e os homicídios prestou depoimento ao DHPP nesta tarde. A polícia não acredita que ele tenha envolvimento no crime - ele também achava que Cauê era policial civil.
Cauê morreu baleado em uma troca de tiros após ser abordado por três policiais militares na avenida Escola Politécnica, no bairro do Rio Pequeno. De acordo com informações da Polícia Militar, agentes estavam em patrulhamento pela região quando desconfiaram da atitude suspeita de um veículo que trafegava pela avenida.
No momento da abordagem, Cauê, que estava no veículo, atirou contra os agentes e os policiais revidaram. Após troca de tiros, os três policiais foram alvejados. Eles chegaram a ser encaminhados ao pronto socorro do Hospital Universitário, mas não resistiram e morreram. Cauê também foi atingido e morreu no local.