Chacina em bar de Itapecerica da Serra, SP, deixa quatro mortos

Crime aconteceu enquanto vítimas conversavam no local; suspeitos fugiram e polícia investiga motivação para disparos

São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record

11/07/2023 - 07h16 (Atualizado em 29/03/2024 - 07h33)

Quatro homens morreram, entre eles dois adolescentes, após serem baleados em um bar de Itapecerica da Serra, na grande São Paulo, por volta das 23h30 de segunda-feira (11).

A chacina também deixou outras duas pessoas feridas.

Os disparos ocorreram em frente ao estabelecimento comercial Samba e Point do Pitcha Cerveja, localizado no bairro Parque Paraíso.

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De acordo com a Polícia Militar, as vítimas conversavam em frente ao endereço quando foram atingidas pelos disparos. A corporação foi acionada via 190.

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Três feridos foram socorridos e encaminhados ao Pronto Socorro Central de Itapecerica da Serra. Duas pessoas não resistiram e morreram.

As outras três vítimas, também baleadas, foram levadas ao Hospital Geral de Itapecerica da Serra. Duas delas também não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade.

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De acordo com a Polícia Civil, entre as vítimas estão dois adolescentes. Um deles foi identificado como Kauã Gabriel da Silva Santos, de 15 anos. O outro jovem tem 16 anos e não teve seu nome revelado.

Adolescentes entre as vítimas

Até o momento, a Polícia Militar não soube informar detalhes sobre a ocorrência, como o número de envolvidos nos tiros ou a motivação do crime.

Policiais que atenderam a ocorrência conseguiram conversar com as duas vítimas sobreviventes, que permanecem internadas, mas elas não souberam repassar informações sobre o caso.

Os agentes preservaram a área até a chegada do delegado responsável, que realizou a perícia técnica.

O caso foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio na Delegacia de Polícia de Itapecerica da Serra.

Mulher é morta a tiros com filho de 40 dias no colo durante teste de DNA

O Cidade Alerta acompanha o caso de Vanessa de Sousa Camargo, de 24 anos, assassinada pelo ex-companheiro no momento em que os dois fariam um teste para reconhecimento de paternidade em Curitiba (PR). A criança de 40 dias estava no colo da mãe no momento dos disparos. O advogado da vítima também foi atingido e morreu no local. Entenda

O relacionamento de aproximadamente um ano entre o aluno da Polícia Militar Luan Lucas Cardoso, de 28 anos, e Vanessa de Sousa Camargo, de 24, foi marcado por violência e ciúme excessivo do rapaz

Mas o momento decisivo para o ponto final da relação veio quando Vanessa foi agredida grávida. Depois do episódio, a jovem procurou o pai, decidiu prestar queixa e conseguiu uma medida protetiva

Então, a vítima voltou a morar com os pais e começou a ser perseguida. Sempre alterado, Luan fazia visitas ao serviço da ex, discutia com ela, seus amigos e também familiares, além de ameaças constantes

Quando a criança nasceu, Luan a registrou por livre e espontânea vontade. Vanessa voltou para a casa dos pais e o homem resolveu questionar a paternidade, solicitando um exame de DNA

Assim que chegou na clínica para realizar o exame, a vítima estava com a criança no colo, então Luan pediu para segurá-lo. Temendo que algo ruim poderia acontecer, Vanessa negou, iniciando uma briga

De acordo com testemunhas, Luan disparou pelo menos seis vezes, atingindo primeiro a ex-companheira e depois advogado Henrique Bueno, 30 anos, que não resistiram e morreram. O bebê de 40 dias estava no colo da mãe no momento do assassinato

A família acredita que a polícia poderia ter feito algo para impedir o crime. ''A gente fica se perguntando: 'Para que serve a medida protetiva?''', lamentou o pai de Vanessa.

O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às 16h50, e aos sábados, 17h, na tela da Record TV.

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