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Ibama apreende R$ 10 milhões em madeira ilegal da Amazônia em SP

Ação foi parte de uma operação com a Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que “esquentava” madeira da Amazônia de origem ilegal

São Paulo|Márcio Neves, do R7 com Agência Estado

Madeira foi encontrada já serrada no pátio de uma importadora em Tietê (SP)
Madeira foi encontrada já serrada no pátio de uma importadora em Tietê (SP)

Uma operação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) em conjunto com a Polícia Federal apreendeu R$ 10 milhões em madeira ilegal proveniente da Amazônia em uma empresa exportadora no munícipio de Tietê (cidade a 150 km de São Paulo) nesta sexta-feira (1º). Foram 1.818 metros cúbicos de madeira sem origem comprovada, que seria suficiente para encher 72 carretas, ou se fossem enfileiradas, se estenderiam por cerca de 1,5 km.

A apreensão é considerada por técnicos do Ibama como a maior já feita pelo órgão no estado de São Paulo. A exportadora de madeira foi autuada em R$ 695,7 mil por não possuir documentos que comprovassem a origem do material encontrado no local.

A ação foi um desdobramento da "Operação Pátio", realizada pela Polícia Federal em conjunto com o Ibama para desarticular esquema de fraudes na homologação de depósitos de madeireiras com o objetivo de “esquentar” madeira nativa da Amazônia de origem ilegal.

Além da carga de madeira apreendidas, as equipes de fiscalização encontraram ainda registros falsos feitos pela madeireira no sistema de Documentos de Origem Florestal do Ibama. A empresa também foi proibida de realizar novas movimentações de madeira no país.


Outras duas empresas foram autuadas nas cidades de São Bernardo do Campo e Cotia. Além disto foram cumpridos 13 mandados de prisão temporária e 9 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Osasco, Tietê e Piracicaba.

As investigações da Polícia Federal começaram em maio de 2016, após o Ibama ter encaminhado à PF um documento sobre a suspeita de um esquema criminoso envolvendo um servidor público do órgão.

Além das multas e punições previstas pelo Ibama, os responsáveis pelas fraudes vão responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação oficiais, corrupção passiva, corrupção ativa e violação de sigilo de dados.

Madeira apreendida é avaliada em R$ 10 milhões
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