Idosa morre com tiro no pescoço após se assustar com ladrão que queria levar seu celular

Ela tinha 67 anos e estava chegando em casa, na Vila Alpina, zona leste de SP, quando foi abordada pelo bandido

São Paulo|Vinicius Santos, da Agência Record

25/12/2023 - 21h35 (Atualizado em 29/03/2024 - 10h48)

Maria Angela Rodrigues Amâncio, de 67 anos, morreu na porta de casa, na Vila Alpina, zona leste da capital, após ser baleada no pescoço enquanto um ladrão tentava levar seu celular.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o crime ocorreu na noite de sábado (23).

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Uma testemunha viu quando a vítima estava chegando de carro ao local e se assustou com a abordagem do bandido, que estava em uma moto.

Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito fugiu e não havia sido localizado até a publicação deste texto.

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* Sob supervisão de Nayara Paiva

VEJA MAIS: 'É incontestável a negligência', diz filha de idosa abandonada em rodoviária

O Domingo Espetacular trouxe mais detalhes sobre a morte de Elzi Oliveira, que quebrou as duas pernas em um ônibus de viagem, e foi deixada na rodoviária de Coronel Fabriciano (MG). A mulher demorou a ser socorrida, passou por duas cirurgias e não resistiu; entenda o caso

Dentro do ônibus, a aposentada se queixou de algumas dores e, sem hesitar, o motorista e mais dois homens carregaram a idosa até um banco e a deixaram na rodoviária. Após abandonar a mulher, o ônibus seguiu viagem

O marido da Elzi, Sebastião, conta que quando estava indo buscá-la, a mulher disse pelo telefone que achava que havia quebrado as pernas e estava abandonada

Nas imagens, a idosa ainda caminha para ajudar os três homens que a carregavam, mas para os médicos, isso pode ter prejudicado ainda mais a situação dela

"A fratura agravou, porque eu me arrastei dentro do ônibus. Desci a escada do ônibus e o motorista chamou ajuda e me arrastou para as cadeiras da plataforma", contou a idosa, em um vídeo gravado após a cirurgia. Elzi teve complicações no período pós-operação na perna e morreu oito dias depois de receber alta do hospital

Agora, a família busca por respostas, principalmente da empresa de ônibus e do motorista, que não prestaram socorro para a mulher, e questionam a atitude do condutor do automóvel sobre deixar a aposentada na rodoviária. O advogado contratado já notificou a empresa, pois alegam que houve uma falha em relação aos cuidados com a idosa

O motorista do ônibus, Reginaldo da Silva, acusou a família de difamação e registrou um Boletim de Ocorrência. Em nota, o homem disse que no momento que levou a Elzi até a plataforma da rodoviária, perguntou se a mulher gostaria que chamassem o SAMU, ou algum familiar

No momento, a polícia investiga o caso, para ver se houve omissão do motorista com a mulher, ou seja, se o rapaz deixou de prestar socorro com a aposentada. "Ele poderia também ter acionado uma autoridade pública", relatou a delegada Izabella Menegasso.

"É incontestável a negligência", desabafou a filha de Elzi, sobre a situação recente que teve com a empresa de ônibus

O Domingo Espetacular vai ao ar todos os finais de semana, às 19h45, na tela da RECORD.

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