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Internada, menina de 5 anos afirma que ingeriu álcool em gel em sala de aula na zona leste de SP

No boletim de ocorrência, diretora alegou que, segundo professoras, a criança havia se chocado com outra e caído no chão

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Internada, menina de 5 anos afirma que ingeriu álcool em gel em escola de SP
Internada, menina de 5 anos afirma que ingeriu álcool em gel em escola de SP

Uma menina de 5 anos que está internada afirma que ingeriu álcool em gel na Emei Professora Neusa Conceição Stinchi, na Vila Matilde, zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira (4). "Eu comi muito álcool", disse a criança, segundo informações do boletim de ocorrência.

A garotinha contou aos pais que pegou o álcool que estava dentro do armário branco da sala de aula onde estuda. No entanto, à polícia, a diretora da unidade afirmou que, segundo duas professoras, a aluna não tem acesso ao álcool sem supervisão e ela "havia se chocado com outra e caído ao chão". 

A Secretaria Municipal de Educação abriu uma apuração preliminar por conta da gravidade das informações e investiga a unidade escolar.

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A lavagem estomacal tem como objetivo limpar o interior do estômago e retirar determinado conteúdo – no caso, o álcool – que ainda não tenha sido absorvido pelo organismo. O procedimento foi adotado porque a menina chegou a desmaiar.


Ainda na escola, segundo o boletim de ocorrência, a menina reclamou que estava com tontura. As professoras disseram que ela estava bem e que tinha comido arroz no almoço. No entanto, no retorno à sala de aula, a criança vomitou, e a mãe foi acionada.

A menina foi levada para casa pelo transporte escolar. A mãe encontrou a filha já na residência. Segundo a responsável, a criança estava desacordada. Ao ser deitada na cama, ela teve ânsia de vômito. Na cozinha, vomitou e pareceu estar melhor.


Após o banho, a mãe decidiu levá-la ao hospital, porque a criança estava com tontura. Ela foi hospitalizada para desintoxicação. A médica disse ter sentido cheiro de álcool.

A hipótese de lesão na cabeça teria sido descartada porque não havia sinais de batida.


Em entrevista à Record TV, o pai, Paulo Vieira Neto, afirmou que a escola precisa se responsabilizar. "Nem em casa a gente guarda [bebida alcoólica], porque sabemos que criança mexe. Na escola, a gente acha que está tranquilo, mas não está", disse.

"Ela estava vomitando, eu sentei ela na pia e perguntei: 'Por que você está vomitando?'. E ela respondeu, meio drogada: 'Eu comi álcool, papai'", relatou.

A polícia requisitou exame de corpo de delito e informou ao pai que ele tem seis meses para fazer a representação criminal.

"Pelo estado que ela estava, foi uma quantidade bem razoável. Talvez ela poderia até ter morrido", disse o pai.

Após ter feito o procedimento de lavagem estomacal, a menina recuperou os sentidos, mas segue internada.

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