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João Doria afasta 38 PMs envolvidos em tragédia de Paraisópolis

Seis policiais militares da Rocam já estavam afastados e os outros 32 também devem deixar serviço de rua até o fim das investigações do caso

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Grafite de protesto em viela que jovens morreram
Grafite de protesto em viela que jovens morreram Grafite de protesto em viela que jovens morreram

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), se comprometeu, durante reunião na noite desta segunda-feira (9), em afastar dos serviços de rua os 38 policiais militares envolvidos na ação que terminou com nove jovens mortos no dia 1º deste mês, durante o Baile da Dz7, na favela de Paraisópolis (zona sul de São Paulo).

A promessa de Doria aconteceu durante o encontro com familiares das nove vítimas de suposto pisoteamente e membros do Condepe (Conselho Estadual de Direitos Humanos) e da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo).

A informação do afastamento foi publicada nas redes sociais pelo presidente do Condepe, Dimitri Sales, e o R7 confirmou com o Palácio dos Bandeirantes.

Os seis PMs da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) que iniciaram a ação já estavam afastados desde o dia seguinte à tragédia. Os outros 32 policiais militares do 16º Batalhão também devem sair do serviço de rua, no entanto, seguem trabalhando internamente e sem nenhum tipo de redução salarial.

Os policiais militares devem ficar afastados do serviço de patrulhamento ostensivo até, pelo menos, o fim das investigações sobre o caso.

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