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Jovem é presa após fingir ser funcionária de banco para aplicar golpes em idosos em SP

Letícia, de 21 anos, usava um crachá falso com o logotipo do Banco do Brasil e dizia que ajudaria as vítimas com as transações

São Paulo|Camila Joseph, Letícia Assis e Laura Lourenço, da Agência Record

Letícia Dayane confessou o crime
Letícia Dayane confessou o crime

Uma mulher foi presa no sábado (16) enquanto se passava por uma funcionária de banco para aplicar golpes em idosos, em uma agência do Banco do Brasil, no bairro de Sumaré, zona oeste de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, funcionários do setor de monitoramento do Banco do Brasil da rua Heitor Penteado notaram uma movimentação estranha de quatro pessoas dentro do local.

Os funcionários acionaram a polícia, mas quando as equipes chegaram ao endereço, o quarteto já não estava mais lá. Porém, 20 minutos depois, houve mais um chamado para outra agência, também do Banco do Brasil, na rua Turiassu, em Perdizes.

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A solicitante era uma idosa, de 75 anos, que relatou ter sido vítima de uma tentativa de golpe na área dos caixas eletrônicos. Ela passou as características físicas da moça, que se assemelhavam às repassadas anteriormente pelos funcionários do sistema de monitoramento.

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Crachá falso

Quando as equipes chegaram no banco, viram que a mulher, identificada como Letícia Dayane da Silva, de 21 anos, estava saindo da agência, mas deu meia-volta ao avistar os policiais, reforçando a atitude suspeita.

Durante revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado. Ela informou, inicialmente, que era cliente da agência, mas a equipe encontrou um crachá com a logo do Banco do Brasil, uma foto de Letícia e um nome falso.

A mulher, então, confessou que tentou colocar a digital da vítima no caixa eletrônico para conseguir sacar dinheiro, passando-se por uma funcionária.

Em depoimento à Polícia Civil, a vítima contou que notou a presença de cinco pessoas na agência, e em determinado momento, Letícia a abordou, perguntando qual procedimento seria feito no caixa.

A vítima respondeu que iria realizar um saque e uma transferência entre contas. Nesse momento, Letícia tentou tirar o cartão de suas mãos.

A idosa não autorizou e Letícia afirmou que era funcionária do banco, mas ela reiterou que não precisava de ajuda.

A criminosa pediu à vítima que inserisse o cartão. Depois, a golpista começou a digitar na tela do caixa, dizendo que o mesmo não estava funcionando e que a vítima precisaria inserir a biometria, senão o "caixa não fecharia".

A idosa foi a outro caixa, sacou o dinheiro e assim que notou ter sido vítima de tentativa de estelionato, acionou a polícia.

Segundo a Polícia Militar, Letícia fingia ser funcionária do banco e abordava, principalmente, idosos nos caixas eletrônicos, dizendo que poderia ajudar com alguma transferência ou saque.

Mas, na realidade, ela aproveitava um momento de distração para tirar foto do cartão das vítimas e ter em posse os dados delas.

O caso foi registrado como estelionato no 91° DP (Ceagesp).

Veja nota do Banco do Brasil na íntegra: 

"O Banco do Brasil informa que suas unidades são monitoradas 24 horas por sistema interno de TV. Quando detecta ilícitos ou tentativas de furto nas dependências de suas agências, o BB relata imediatamente às autoridades policiais por meio de contato no 190 ou pelo registro de boletins de ocorrência.

O Banco adota protocolos rigorosos para garantir a segurança na emissão dos crachás utilizados por seus colaboradores. O simulacro de identificação funcional em poder da falsária contém erros grosseiros e não corresponde ao padrão utilizado pelo banco para uso exclusivo dos seus funcionários. 

O Banco colabora, no âmbito da sua atuação, com as investigações da ocorrência registrada na Agência Perdizes."

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