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Jovem que teve rosto cortado em ônibus lutou pela prisão da suspeita por quase um ano: 'Alívio'

Em entrevista ao R7, Stefani Firmo fala da indignação de viver um processo tão longo sem respaldo, mas diz que agora está 'em paz'

São Paulo|Isabelle Amaral, do R7

Stefani Firmo precisou levar 18 pontos no rosto após ter sido atacada enquanto dormia
Stefani Firmo precisou levar 18 pontos no rosto após ter sido atacada enquanto dormia Stefani Firmo precisou levar 18 pontos no rosto após ter sido atacada enquanto dormia

A enfermeira Stefani Firmo, de 24 anos, que precisou levar 18 pontos após ter o rosto cortado enquanto dormia em um ônibus na Bahia, diz que finalmente respira aliviada com a prisão da suspeitapelo ataque, quase um ano depois do incidente.

Edrilza de Lima Nascimento, de 46 anos, teve a prisão decretada pela Justiça em junho, mas só foi presa no último domingo (12), em São Paulo.

Em entrevista ao R7 na manhã desta terça-feira (14), Stefani fala da frustração que sentia com a demora para encontrar a mulher que lhe causou tamanho dano físico e psicológico. "É uma sensação de felicidade, de alívio e de que está valendo a pena ir atrás para conseguir justiça", afirma.

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Stefani foi atacada enquanto dormia em um ônibus que saiu do Recife em direção a Salvador, no dia 29 de novembro de 2022. Ela afirma que não interagiu em nenhum momento com a suspeita, muito menos discutiu. Mesmo assim, Edrilza atingiu seu rosto com uma faca e saiu andando.

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Jovem faz tratamento para a cicatriz no rosto até hoje
Jovem faz tratamento para a cicatriz no rosto até hoje Jovem faz tratamento para a cicatriz no rosto até hoje

Como estava dormindo, a jovem não viu de imediato quem a atacou, e só foi descobrir com as imagens da câmera de monitoramento do coletivo.

Na ocasião, Edrilza, que estava sentada atrás de Stefani, foi a única passageira encontrada com uma faca. No entanto, a polícia alegou que não poderia decretar a prisão sem provas suficientes.

Engajada nas redes sociais, Stefani compartilhou sua história e imagens que ajudassem a identificar a suspeita, provocando comoção pública. Mas foi só em junho deste ano, sete meses depois, que a Justiça decretou a prisão de Edrilza, que se tornou foragida.

"A justiça começou a ser feita. Agora, eu e todas as pessoas que me acompanharam nessa causa torcemos para que ela seja condenada, porque ainda tem as próximas etapas", relata a vítima.

Próximos passos para a condenação

Como Edrilza foi presa em São Paulo e o caso corre na Bahia, a suspeita deve ser transferida em breve. Na sequência, um juiz precisa ter o conhecimento da prisão, dando a Edrilza um prazo de dez dias para manifestar sua defesa.

Stefani se diz aliviada com a prisão da suspeita
Stefani se diz aliviada com a prisão da suspeita Stefani se diz aliviada com a prisão da suspeita

Stefani afirma saber que "tudo é incerto", mas tem esperança de que a mulher vá continuar presa não só para que a justiça seja feita, mas para que também outras pessoas não sejam atacadas por Edrilza como ela foi.

"É um alívio também saber que a população não está mais vulnerável com ela por aí", afirma.

"As pessoas tentam entender, mas nunca de fato vão saber qual é a sensação de revolta e indignação quando se vive um processo tão longo como esse. O pior de tudo é o psicológico, mas Deus está na frente, estou fazendo acompanhamento. Acredito que agora cheguei na parte em que meu coração está mais em paz", ressalta Stefani.

O R7 não conseguiu localizar a defesa de Edrilza de Lima Nascimento. O espaço permanece aberto para possível manifestação.

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