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Júri condena Anderson Mamede por morte de estudante na Unicamp

Denis Papa Casagrande foi morto durante uma festa clandestina em 2013

São Paulo|Do R7*

Mamede foi condenado a 18 anos de reclusão
Mamede foi condenado a 18 anos de reclusão

Anderson Mamede, um dos suspeitos de matar o estudante de engenharia de controle e automação Denis Papa Casagrande, na época com 21 anos, foi condenado a 18 anos de reclusão em regime inicial fechado nesta quarta-feira (25), em Campinas. 

O crime foi classificado como homicídio triplamente qualificado, caracterizado por motivo fútil, pelo emprego de meio cruel e pelo emprego de um recurso que dificulte a defesa da vítima. 

A sessão durou 21 horas e o júri popular foi presidido pelo juiz José Henrique Rodrigues Torres. A defesa ainda pode entrar com o pedido de recurso.

O caso


O crime aconteceu durante uma festa clandestina no campus da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 2013.

Casagrande foi morto em festa clandestina na Unicamp em 2013
Casagrande foi morto em festa clandestina na Unicamp em 2013

O evento aconteceu no teatro de arena do Ciclo Básico e foi organizado por uma rádio universitária, que segundo a Unicamp também era clandestina. Batizada de “Festival de Rádios Livres” o evento aconteceu sem autorização prévia da universidade.


Durante a festa Mamede agrediu Casagrande com um skate sob a justificativa de que o estudante teria tentado assediar a sua namorada, Maria Teresa Peregrino. Os dois eram integrantes de um grupo que se autodenominava “anarcopunk”. Maria depois do suposto assédio deu facadas no peito de Casagrande. A agressão com o skate aconteceu depois das facadas.

Durante o processo, Maria chegou a confessar ter matado Casagrande a facadas e alegou legítima defesa. Desde o dia 27 de setembro de 2013 a prisão preventiva dos dois foi decretada, em fevereiro de 2014 foi determinado pelo juiz José Rodrigues Torres, da 1ª Vara do Júri de Campinas, que os dois iriam a júri popular, entretanto Maria ainda não foi julgada.


André Motta também era acusado de envolvimento com o crime mas foi absolvido. O Ministério Público recorreu e o TJSP determinou a realização de novo julgamento.

*Ana Beatriz Azevedo, estagiária do R7

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