Escola Casa da Vovó, em Pinheiros
Reprodução/Casa da VovóA Justiça de São Paulo extinguiu no último dia 31 o processo em que a dona e uma coordenadora do berçário e escola de educação infantil Casa da Vovó eram acusadas de maus-tratos.
As suspeitas contra a instituição de ensino, localizada em Pinheiros, área nobre da zona oeste de São Paulo, surgiram em 2020, depois que um vídeo supostamente mostrou uma funcionária forçando uma criança a comer. Pais divulgaram ainda outros relatos e imagens que indicariam maus-tratos, e a Polícia Civil decidiu investigar o caso.
O encerramento do processo se deu após a proprietária da escola, Nereide Tolentino, e Ana Regina Thomaz, coordenadora pedagógica do berçário, terem aceitado uma proposta de transação penal oferecida pelo Ministério Público. A transação penal é o acordo em que o réu aceita uma pena antecipada de multa ou restrição de direitos e que permite o arquivamento do processo.
O advogado Cleiton Lourenço Peixer, que representa a Casa da Vovó, diz que o acordo não representa confissão de culpa. Ele afirma que o processo “teve como base situações manipuladas por ex-funcionários como forma de vingança pelas demissões”.
Ele afirma que a escola, “embora tenha sido demasiadamente prejudicada, conta com a confiança da maioria dos pais e responsáveis pelos seus alunos”. E que a prova disso é que a instituição manteve normalmente suas atividades por todo esse período.