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'Justiça está longe de ser feita', diz irmã de Rafael Miguel após prisão

Camilla Miguel relatou que não quer ver família ser definida pelo crime pelo crime pelo qual Paulo Cupertino é acusado

São Paulo|Do R7

Depois de quase três anos foragido, Paulo Cupertino foi preso nesta segunda (16)
Depois de quase três anos foragido, Paulo Cupertino foi preso nesta segunda (16)

A publicitária Camilla Miguel, irmã de Rafael Miguel, postou na noite desta segunda-feira (16) um longo texto de desabafo em suas redes sociais sobre a prisão de Paulo Cupertino, homem acusado de matar a tiros o irmão, mãe e pai dela em junho de 2019. 

Na publicação, ela agradece pelas mensagens de seguidores que tentaram trazer alívio e entusiasmo, mas rebate que não cria mais expectativas sobre o caso e que agora tenta seguir a vida além da tragédia. 

"Eu não sinto isso, não sinto alívio, alegria, nada. Justiça está longe de ser feita, e eu mal sei o que vai acontecer daqui para frente. (...) No máximo sinto a eterna ansiedade e taquicardia de revisitar memórias e ver imagens que eu não gosto de ver", escreveu Camilla. 

"Muita coisa já foi destruída com isso, o que me resta eu vou fortalecer ao máximo. Eu quero ir longe, conquistar tudo o que quiser e puder para trazer conforto e segurança para os meus filhos e minha irmã enquanto ela precisar." 


Ela acrescenta que não quer viver pensando nos outros e que não quer ver a família ser definida pela crueldade do outro, e sim pelo legado que os pais e irmão dela deixaram. "Porque onde destruíram, brotou uma muda que cresce a cada dia: a das nossas vidas", completou. 

A ex-namorada de Rafael Miguel também se pronunciou sobre a prisão. Em entrevista à Record TV, ela disse estar sobrecarregada com a notícia e que não sabia o que dizer. "Ninguém sabe o que eu tenho passado esses dois últimos anos tentando me reerguer, me desvincular de tudo. E agora eu estou em um momento importante no qual não posso deixar as coisas me abalarem", afirmou. 


Pouco depois, ela também postou nas redes sociais que a "Justiça de Deus não falha". "Cheguei até aqui com garra e vou permanecer assim, porque tudo o que sou é graças a minha fé", escreveu. 

O crime

Na noite de 9 de junho de 2019, o ator Rafael Miguel, de 22 anos, e seus pais, João Aloizio Miguel, de 52 anos, e Mirian Selma Silva Miguel, de 50 anos, foram mortos a tiros na casa de Isabela Tibcherani, namorada de Rafael e filha de Paulo Cupertino.


Conhecido pelas atuações na novela Chiquititas, do SBT, e por comerciais de TV, o ator havia ido junto de seus pais à casa da namorada para conversar com Cupertino, seu sogro, sobre a relação com a jovem.

O pai de Isabela foi apontado como o responsável pelos assassinatos. Segundo a própria família, Cupertino era um homem agressivo e já havia proibido a relação entre a filha e o ator.

Um laudo elaborado pela Polícia Técnico-Científica de São Paulo revelou que o atirador disparou 13 vezes: Rafael foi atingido por sete tiros — um na cabeça, outro no peito, três nas costas e dois no braço esquerdo. João Aloizio, o pai, foi baleado quatro vezes (uma no peito, duas no braço esquerdo e uma no braço direito), e Mirian, a mãe, duas (no peito e no ombro).

Isabela relatou à Record TV que, na noite do crime, Cupertino a tirou do carro do sogro e a jogou para dentro de casa. Foi neste momento em que ela ouviu os disparos, e instantes depois ela saiu de casa, encontrando o namorado e os sogros no chão, baleados. O pai, segundo a jovem, já não estava mais lá.

Caso Cupertino: relembre a investigação do crime até a prisão do assassino

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