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Justiça libera Alexandre Nardoni  para cumprir pena em semiaberto

Ele foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha Isabella, em 2008, e pedia para ir para o semiaberto desde setembro de 2018

São Paulo|Marcos Rosendo e Elizabeth Matravolgyi, da Agência Record

Alexandre Nardoni foi preso pela morte da filha, Isabella Nardoni
Alexandre Nardoni foi preso pela morte da filha, Isabella Nardoni

A Justiça autorizou, nesta segunda-feira (29), que Alexandre Alves Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella Nardoni, em 2008, a cumprir o restante da pena em regime semiaberto. Desde setembro de 2018 ele tenta o benefício, concedido a presos com bom comportamento.

Leia também: MP contesta exame que permitiria regime semiaberto a Nardoni

No regime semiaberto, Alexandre Nardoni poderá trabalhar durante o dia e dormir no presídio à noite. Ele está preso na penitenciária de Tremembé (SP), cidade vizinha a Taubaté, há 11 anos.

A decisão foi tomada pela juíza Sueli Zeraik, da 1ª VEC (Vara de Execuções Criminais) de Taubaté, no Vale do Paraíba, em São Paulo.


O Ministério Público de São Paulo, por meio do promotor Luiz Marcelo Negrini, afirmou que vai recorrer da decisão.

O advogado de Alexandre Nardoni, Roberto Podval, declarou que não irá se manifestar, pois o caso está sob segredo de Justiça.


Isabella Nardoni morreu após cair da janela do sexto andar de um prédio em SP
Isabella Nardoni morreu após cair da janela do sexto andar de um prédio em SP

Relembre o caso

Na noite de 29 de março de 2008, Isabella Nardoni morreu após cair da janela do sexto andar do Edifício London, na Vila Mazzei, zona norte de São Paulo. No apartamento, moravam o pai dela, Alexandre Nardoni, a madrasta, Anna Carolina Jatobá, e os dois irmãos menores.


Nardoni e Anna dizem que uma outra pessoa, que eles não conseguiram identificar, invadiu o local e jogou a menina, que tinha 5 anos.

Peritos da Polícia Civil disseram à época que Isabella foi espancada e esganada dentro do apartamento, antes de ser jogada pela janela do sexto andar. Dias depois a polícia afirmou que não existia uma terceira pessoa no apartamento na noite da morte de Isabella.

Com isso Alexandre e Anna foram presos acusados do crime. Eles negam terem cometido o crime.

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