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Justiça ouve rapaz suspeito de participar de massacre em Suzano

O advogado Marcelo Feller, defensor do adolescente apreendido na semana passada, nega que o jovem tenha qualquer ligação com o crime

São Paulo|Agência Brasil

Massacre em escola de Suzano deixou nove mortos, incluindo autores
Massacre em escola de Suzano deixou nove mortos, incluindo autores Massacre em escola de Suzano deixou nove mortos, incluindo autores

Um adolescente de 17 anos acusado de participar do planejamento do ataque contra a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, tem nesta quinta-feira (4) mais uma audiência no fórum do município, na Grande São Paulo. Na semana passada, ele acompanhou a primeira audiência de instrução do processo, quando foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. O caso segue em segredo de Justiça.

O jovem é acusado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de ser um dos mentores do ataque. Ele foi apreendido no último dia 19 e está em uma unidade da Fundação Casa. Ele pode permanecer internado por até 45 dias, e, após esse prazo, a Justiça deverá se pronunciar a respeito de uma sentença definitiva, que pode durar no máximo três anos.

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O advogado Marcelo Feller, defensor do adolescente apreendido na semana passada, nega que o jovem tenha qualquer ligação com o crime. Ele diz que o rapaz realmente fantasiou atacar a escola com um dos autores do massacre, também de 17 anos, em 2015, quando ambos tinham entre 13 e 14 anos.

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Porém, ainda segundo o advogado, os dois brigaram em outubro daquele ano, voltando a se falar somente em outubro de 2018. De acordo com o defensor, o adolescente apreendido não acreditava que o amigo pudesse realmente fazer o atentado.

O ataque

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O atentado contra a escola, na manhã do dia 13 de março deste ano, foi provocado por dois ex-alunos — um de 17 anos e um de 25 — encapuzados e armados. Dez pessoas morreram: duas funcionárias da escola, cinco alunos, um comerciante que era tio de um dos atiradores e os dois atiradores. O atentado deixou ainda 11 feridos.

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O único estudante que ainda estava internado após o crime recebeu alta médica na última terça-feira (2). O estudante, de 15 anos, estava na enfermaria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), na capital paulista.

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