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Justiça solta suspeito de ser autor de disparo que matou menino em SP

Projétil será encaminhado ao Instituto de Criminalística para exame

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Garoto de 5 anos é baleado e morto em SP
Garoto de 5 anos é baleado e morto em SP

Na madrugada desta quarta-feira (3), o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão temporária do suspeito de ser o autor do disparo que atingiu e matou Arthur Aparecido Bencid Silva, de cinco anos, por falta de provas. Com isso, o suspeito está em liberdade. 

O disparo ocorreu por volta das 00h10 da madrugada de segunda-feira (1°), na avenida Doutor João Guimarães, no bairro Jardim Taboão, na zona sul de São Paulo.

O homem concedeu depoimento no início da madrugada acompanhado do irmão. De acordo com o delegado Antônio Sucupira Neto, o suspeito afirmou que às 00h da segunda-feira efetuou seis disparos com um revólver calibre 38.

Nas declarações, porém, o suspeito alega que os tiros foram direcionados para o alto e próximos a sua residência no bairro Jardim das Imbuias, na zona sul da cidade. “Ele afirma que estava bebendo com os amigos em um bar, quando efetuou os disparos”, diz o delegado. “E nega que tenha atirado na rua do bairro Vila Andrade, onde o menino Arthur estava com a família".


A polícia chegou até o suspeito por meio de uma denúncia feita por telefone sobre um homem que estaria preocupado após ter executado disparos de uma arma de fogo e teria matado uma criança.

Segundo Sucupira, apesar de não ter nenhuma condenação, o nome do suspeito aparece em um boletim de ocorrência por participação em um roubo de cargas. O proprietário do veículo, porém, não o reconheceu como autor do crime. 


Exame balístico

A distância entre os dois bairros é de aproximadamente 20 quilômetros, o que, na versão do suspeito, impossibilitaria que o disparo tivesse atingido o menino Arthur. Segundo o delegado, porém, o homem foi preso duas horas e 30 minutos após o tiro, o que daria a ele a possibilidade de se deslocar até o bairro Jardim das Imbuias.


Inicialmente, o homem foi preso no 101º Distristo Policial por porte ilegal de arma e disparo em vias públicas. 

Para esclarecer a autoria do tiro, o projétil encontrado no corpo do menino Arthur será encaminhado ao Instituto de Criminalística de São Paulo para que seja realizado o exame balístico, que analisa a procedência da bala que matou o garoto.

A previsão é que o resultado do exame seja divulgado até quarta-feira (10). Em caso positivo, o delegado Sucupira Neto voltará a pedir a prisão cautelar do suspeito. Caso o exame não vincule a bala que matou Arthur ao revólver do suspeito, ele continuará em liberdade.

O menino ficou 3 horas e 42 minutos aguardando vaga no Sistema Único de Saúde com um projétil alojado na cabeça, segundo informações do Hospital Family, que prestou os primeiros atendimentos à criança.

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