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Ladrão de banco mais procurado do país abandona família em fuga

Foragido estava com a mulher e o filho de colo no carro quando foi abordado pela polícia, em SP, mas conseguiu escapar

São Paulo|Romeu Piccoli e Tony Chastinet, da Record TV

Ladrão de banco mais procurado do país escapou da polícia em SP
Ladrão de banco mais procurado do país escapou da polícia em SP Ladrão de banco mais procurado do país escapou da polícia em SP

O assaltante de banco mais procurado do Brasil, Davi Marques dos Santos, de 43 anos, envolvido no roubo que aterrorizou os moradores de Criciúma (SC), no ano passado, deixou para trás a mulher e o filho de colo para escapar de um cerco policial em uma avenida movimentada de São Paulo. Os documentos da abordagem foram obtidos com exclusividade pelo núcleo investigativo da Record TV.

O criminoso — que possui três mandados de prisão contra si, dos quais somente um aparece na lista dos mais procurados do Ministério da Justiça — já havia ido para a prisão em cinco ocasiões, além de ser resgatado de um presídio e ter se livrado da justiça e da polícia várias outras vezes.

Porém, no dia 31 de maio de 2017, Davi já era um criminoso conhecido quando estava em um carro junto com a esposa e uma criança de colo. Abordado por uma viatura da PM, o homem apresentou um documento falso e, enquanto a checagem era feita pelos policiais, escapou do local sem levar a família.

A fuga foi registrada no 27º DP (Campo Belo) como desobediência e apreensão de objeto. O fato aconteceu às 18h40, mas a ocorrência foi apresentada às 23h10. O B.O. (Boletim de Ocorrência) apresentava poucas informações.

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O veículo utilizado pelo bandido estava em nome de outro ladrão de bancos, preso pelo ataque ao aeroporto de Blumenau (SC), em 2019, mas recapturado no ano passado em uma cidade da Grande São Paulo. No entanto, o boletim de ocorrência não faz qualquer menção à situação do veículo, embora exista a suspeita que seja clonado.

As falhas são comuns em casos que envolvem o nome de Davi. Quando cumpria pena em Pernambuco, ele conseguiu a progressão para o regime semiaberto, apesar de ser apontado como líder de uma possível fuga em massa e ter o status de criminoso de alta periculosidade — que deveria ser mantido em presídio de segurança máxima.

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O consultor em segurança pública Diógenes Lucca acredita que as ações dos policiais militares e civis envolvidos na abordagem e no registro da ocorrência precisam ser investigados.

"Há elementos nos dois procedimentos, tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil, que merecem uma investigação. No caso da Polícia Militar, pela fuga em si. No caso da Polícia Civil, pela questão dos registros que me parecem muito superficiais diante da situação", avaliou o especialista. 

Nota do governo de SP

Em nota, a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) diz que o atual delegado titular do 27º DP determinou novas investigações e providências em âmbito administrativo.

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