Cacique Darã morava na aldeia Tekoa Porã
Reprodução/FunaiO Cacique Darã, da etnia tupi-guarani, foi encontrado morto em um carro na aldeia Tekoa Porã, no município de Itaporanga, a cerca de 360 km de São Paulo, nesta quarta-feira (18). O ativista, de 56 anos, era conhecido pela sua participação na luta pelos direitos dos povos indígenas.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a esposa do Cacique Darã contou à polícia que eles participaram de uma festa no dia anterior ao da morte dele. Quando chegaram à aldeia, à noite, o cacique continuou no carro.
Na manhã desta quarta, a mulher não encontrou o marido em casa e o localizou no carro. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e constatou a morte do cacique.
"A perícia foi acionada e foram solicitados exames ao IML. O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia de Polícia de Itaporanga", informou a pasta em nota.
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A Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) lamentou a morte e se solidarizou com familiares, amigos e a comunidade indígena. "O legado de Cacique Darã permanecerá vivo. Seu trabalho incansável e sua dedicação à causa indígena continuarão a ser uma fonte de inspiração para todos que se unem nessa missão", publicou no site oficial.
No comunicado, o órgão relembrou seu papel fundamental junto à Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste. "Sua atuação também se uniu a outras articulações nacionais, incluindo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), na defesa contra a desestruturação da política indigenista do último governo, como um notável interlocutor para seu povo", afirmou a Funai.