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Magrelo, líder do grupo rival do PCC, não esboçou reação violenta durante prisão, segundo delegado

Uma equipe da Polícia Militar Ambiental capturou o criminoso durante patrulhamento no interior de São Paulo, nesta terça-feira 

São Paulo|Do R7, com informações do Cidade Alerta

Magrelo era conhecido pelo comportamento violento
Magrelo era conhecido pelo comportamento violento

O líder da organização rival do PCC (Primeiro Comando da Capital), Anderson Ricardo de Menezes, conhecido como "Magrelo", preso pela Polícia Militar Ambiental nesta terça-feira (23), não apresentou comportamento agressivo durante a captura. Ele era conhecido por ser um homem violento, além de se autointitular "Marcola da oposição".

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“Nós não tivemos qualquer dificuldade desde o momento da captura em campo até a condução à delegacia ou durante a formalização dos atos de polícia judiciária e posteriores movimentações de remoção. Não houve esboço de reação violenta ou agressiva por parte do Magrelo", afirmou o delegado Daniel Leal Ferreira de Almeida, da Delegacia de Novo Horizonte, ao Cidade Alerta.


De acordo com a Polícia Civil, Magrelo estava escondido em um condomínio de ranchos às margens do rio Tietê, no limite entre as cidades de Novo Horizonte e Borborema, no interior de São Paulo. Com ele, foram apreendidos um documento falso, algumas joias e chips de celular.

Magrelo é alvo de uma investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) de Piracicaba, pelos crimes de organização criminosa, associação para tráfico de drogas e tráfico de drogas. 


Segundo as investigações do Gaeco, ele lidera um grupo rival do PCC que nasceu em Rio Claro, também no interior de São Paulo. A cidade faz parte da rota do narcotráfico internacional, conhecida como Rota Caipira. Isto é, um ponto estratégico entre os países produtores da droga, como a Colômbia e a Bolívia, e os centros de consumo São Paulo e Rio de Janeiro. 

Desde 2020, Rio Claro se tornou palco da disputa pelo controle do tráfico de drogas na região, que culminou em uma série de execuções. De acordo com os dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública), em 2019, foram registrados 13 homicídios dolosos no município. No ano posterior, o número aumentou para 21. Já em 2021 e 2022, foram contabilizados 37 e 33 assassinatos, respectivamente.

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