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Mansão onde casal Richthofen foi assassinado é vendida

Residência localizada no Campo Belo, zona sul da capital, passa por reforma desde novembro

São Paulo|Do R7

A fachada da casa, localizada no Campo Belo, foi totalmente reformada pelos novos proprietários
A fachada da casa, localizada no Campo Belo, foi totalmente reformada pelos novos proprietários

O imóvel onde o casal Marísia e Manfred Albert von Richthofen foi assassinado no dia 31 de outubro de 2002 foi vendido. A casa, localizada na rua Zacarias de Góes, no Brooklin, zona sul de São Paulo, estava abandonada havia anos.

Informações preliminares apontam que pedreiros fazem uma reforma no local desde novembro, pelo menos. Toda a fachada foi alterada. Os novos proprietários vão ao local com frequência para ver o andamento da obra, segundo pessoas que trabalham na região. No entanto, eles não foram vistos pela reportagem.

Em maio de 2013, o R7 visitou o local. A casa tinha uma aparência suja e cheia de pichações. A campainha havia sido arrancada e a caixa de correspondências estava abarrotada de panfletos e contas. A piscina, sem uso, havia se transformado em um criadouro de mosquitos da dengue.

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A casa estava abandonada desde 2002, quando ocorreu o crime
A casa estava abandonada desde 2002, quando ocorreu o crime

Relembre o caso

Segundo inquérito policial, as vítimas foram mortas enquanto dormiam em um dos quartos da casa. Daniel Cravinhos, então namorado de Suzane Richthofen, filha do casal, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, entraram na garagem no carro da jovem. Em seguida, Daniel se aproximou de Manfred e Cristian, de Marísia.


O casal foi golpeado várias vezes na cabeça com barras de ferro. Os irmãos Cravinhos ainda usaram toalhas molhadas e sacos plásticos para sufocar Manfred e Marísia. Enquanto os pais eram assassinados, Suzane esperou no andar de baixo da casa. A jovem revirou o escritório para simular um assalto. Antes de ir embora, o trio embolsou US$ 5.000 e R$ 8.000 guardados por Manfred.

Depois da morte dos pais, Suzane foi com Daniel para um motel. Mais tarde, ela deixou o namorado em casa e foi buscar o irmão mais novo em uma lan house. Os dois voltaram à mansão. Ao encontrarem os pais mortos, Suzane acionou a polícia.


No dia 22 de julho de 2006, o Tribunal do Júri condenou Suzane e os irmãos Cravinhos à prisão pelo assassinato do casal. O trio foi condenado por duplo homicídio triplamente qualificado. Suzane está presa no Presídio de Tremembé. Já os Cravinhos cumprem pena no Presídio de Taubaté, mas em regime semiaberto.

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