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Matéria-prima da Coronavac será transportada em aviões fretados

Insumos para produção da vacina contra novo coronavírus virão da China para o Instituto Butantan, em São Paulo, após autorização da Anvisa

São Paulo|Do R7

Coronavac será transportada da China para SP em 6 aviões fretados
Coronavac será transportada da China para SP em 6 aviões fretados

A matéria-prima importada pelo Instituto Butantan para a produção da Coronavac virá da China para São Paulo em seis aviões fretados e outros dois de carreira. Ainda não há uma previsão de chegada porque o processo depende de uma liberação chinesa.

Após a emissão da autorização na China, o prazo estimado de chegada é de 17 dias. A importação do produto foi recentemente aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O material não será trazido de uma única vez e será dividido em diferentes voos. Para o transporte da matéria-prima serão usadas bolsas de 200 litros, colocadas em contâineres, em baixa temperatura: entre 2º e 8ºC.

Após o desembarque, serão levadas em caminhões até o Instituto Butantan, onde a vacina brasileira contra o novo coronavírus será produzida.


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Autorização da Anvisa


A Anvisa autorizou o Instituto Butantan a importar, em caráter excepcional, a matéria-prima para a produção de 40 milhões de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o instituto brasileiro. Foi autorizada a importação de 120 bulks (ou bolsas) de 200 litros cada contendo "formulado em granel" da vacina.

O Butantan reclamava de demora da agência na avaliação do pedido. O diretor do Instituto, Dimas Covas, afirmou que o atraso na resposta poderia ter impacto na produção nacional da Coronavac. Segundo ele, a solicitação aguardava aval da Anvisa desde 23 de setembro.


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A Anvisa liberou, em 23 de outubro, a importação de 6 milhões de doses da Coronavac já prontas, mas afirmou que precisava de informações complementares para liberar também a importação da matéria-prima necessária para a fabricação das demais unidades.

A Anvisa também destacou que a utilização da vacina ficará condicionada à obtenção do registro sanitário. "Caso a vacina não obtenha o registro pleiteado, o Butantan se compromete a destruir o produto, respeitando as normas de destinação de resíduos em vigor".

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A Coronavac está na fase 3 de estudos clínicos, a última antes da aprovação. Análises preliminares demonstraram que o imunizante é seguro, mas os resultados de eficácia devem sair somente no fim do ano.

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