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Membros do PCC: 13 pessoas são presas em operação do Gaeco

Grupo especial do MP-SP realizou a primeira etapa da operação Jiboia na manhã desta sexta-feira (3). Mais de 500 agentes foram enviados a campo

São Paulo|Julyanne Jucá , da Agência Record*

Operação ainda pode prender mais de 50 líderes do PCC
Operação ainda pode prender mais de 50 líderes do PCC Operação ainda pode prender mais de 50 líderes do PCC

Um adolescente foi apreendido e 13 pessoas foram presas na primeira etapa da operação Jiboia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo), com apoio da Polícia Militar, na manhã desta sexta-feira(3).

Mais de 500 agentes foram enviados para cumprir ordens judiciais de prisões e buscas domiciliares contra integrantes da faccção criminosa PCC na capital e em outras cidades do Estado. 

Os presos foram investigados, ao longo dos últimos meses, por exercerem as mais diversas funções na facção, ligadas ao tráfico de drogas, ao cadastramento de armas e ao recolhimento de valores para a organização, a realização de julgamentos informais ("tribunais do crime") e até funções de inteligência e de lideranças.

É a primeira etapa de um trabalho visando a manter a desestruturação (estrangulamento, daí o nome da operação) da organização criminosa, iniciada com a transferência da cúpula para presídios fora do Estado de São Paulo, após decisão judicial no início deste ano que deferiu pedido do Gaeco.

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A força-tarefa envolveu a participação direta de 22 promotores de Justiça, 18 servidores, 485 PMs, 139 viaturas e contou com o apoio de três equipes do Águia e cinco do canil.

Até o fim da manhã, o balanço da operação indicava a apreensão de R$ 1 milhão em dinheiro vivo, sete armas, mais de 50 celulares, quatro balanças utilizadas para pesar droga, anotações da facção e sete veículos.

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De acordo com o subprocurador-geral de Justiça de Políticas Criminais e Institucionais, Mário Sarrubbo, a "coordenação entre promotores de justiça, agentes de núcleos das mais diversas regiões, é fundamental para que o Ministério Público prossiga na sua estratégia de enfrentamento de forma mais integrada, moderna e ágil contra a maior facção criminosa do país.

Dentro desta atual concepção, nos próximos dias parte dos aparelhos digitais e dos documentos apreendidos serão encaminhados para perícia com recursos tecnológicos mais avançados e modernos, permitindo espectro mais aprofundado e preciso de análise e cruzamento de dados".

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Os investigados podem responder por crimes de organização criminosa (3 a 8 anos de pena), tráficos de drogas (5 a 15 anos de pena), associação ao tráfico (3 a 10 anos de pena), sequestro e cárcere privado (2 a 08 anos de pena) e lavagem de dinheiro (3 a 10 anos de pena).

*Estagiária da Agência Record, supervisionada por Ingrid Alfaya

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