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Mesmo com fogo extinto, prédio em SP pode desabar e prefeitura quer urgência para demolição

Pedido à Justiça foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes após laudo técnico emitido por engenheiro da Subprefeitura da Sé

São Paulo|Do R7

Após 64 horas, Bombeiros encerram trabalho de combate ao fogo em prédio no centro
Após 64 horas, Bombeiros encerram trabalho de combate ao fogo em prédio no centro Após 64 horas, Bombeiros encerram trabalho de combate ao fogo em prédio no centro

Após o Corpo de Bombeiros ter afirmado que o fogo que atingiu prédios no centro de São Paulo, na região da 25 de Março, está extinto, a Prefeitura de São Paulo quer urgência para que a demolição do imóvel seja autorizada. Apesar do encerramento do combate às chamas, o risco de desabamento permanece.

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A administração municipal afirmou, por meio de nota, que a Procuradoria Geral do Município (PGM) recebe "elementos técnicos necessários" para que um pedido seja autorizado no poder judiciário com a autorização para a demolição do prédio localizado na rua Comendador Abdo Schahin, número 78, região central da cidade. "Isso está sendo feito com a urgência que o caso requer", informou a prefeitura. 

A decisão de pedir a demolição na Justiça foi tomada pelo prefeito Ricardo Nunes após a conclusão de um laudo técnico emitido pelo engenheiro da Subprefeitura da Sé, Álvaro de Godoy Filho, que constatou o comprometimento das estruturas de sustentação por conta do incêndiom, que começou no domingo (10).

Durante a vistoria realizada na terça-feira (12), o engenheiro identificou risco às estruturas e, por medida de segurança, nove (9) edifícios foram interditados de maneira parcial ou total, conforme o risco que apresentam. Os imóveis não são residenciais e não há desabrigados.

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'Torres gêmeas'

Depois de quatro dias de trabalho, o fogo foi extinto na tarde desta quarta-feira (13) no prédio de dez andares localizado na rua Comendador Abdo Schahin, na região da rua 25 de Março, no centro de São Paulo. O imóvel, no entanto, está com a estrutura condenada e pode desabar a qualquer momento, especialmente agora que começará a esfriar. A prefeitura tenta conseguir a permissão judicial para a demolição do prédio o mais rápido possível.

"Risco muito grande de vir a colapsar. O incêndio atinge do 1º andar para cima e está mais forte no 5º andar, bem no meio do prédio. Pode acontecer como com as Torres Gêmeas", alertou o engenheiro da Prefeitura de São Paulo Álvaro de Godoy Filho. "No resfriamento, ele tende a colapsar mais rápido porque tenta voltar à condição anterior e não consegue."

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Com a eventual implosão do edifício, a expectativa é garantir a segurança da população ao redor e acelerar a volta das atividades comerciais na rua 25 de Março, que fica próxima do edifício e teve suas atividades paralisadas por causa do incêndio.

Outros oito edifícios foram interditados total ou parcialmente pela prefeitura devido à possibilidade de queda do prédio, que foi o foco inicial do incêndio. Três deles estão na rua Cavalheiro Basílio Jafet, dois na rua Barão de Duprat, dois na rua 25 de Março e outro na mesma rua do imóvel com maior risco de queda.

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