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Metanol: em uma semana, consumo de bebidas alcoólicas cai 50% em SP

Na última semana, setor de bares e restaurantes registrou queda de 30% no faturamento

São Paulo|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Queda de 30% no faturamento de bares e restaurantes em São Paulo devido à crise de contaminação por metanol.
  • Consumo de bebidas alcoólicas na cidade caiu pela metade na última semana.
  • Fhoresp e ABCF ressaltam a falta de fiscalização e pedem o retorno do Sicobe para rastreamento de bebidas.
  • Ministério da Saúde confirmou 17 casos de intoxicação por metanol e investiga outros 200.

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Segundo o Ministério da Saúde, 17 casos de intoxicação por metanol foram confirmados no país e 200 estão sendo investigados Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

Em meio aos casos de contaminação pelo consumo de bebidas alcólicas misturadas com metanol, o setor de bares e restaurantes em São Paulo registrou uma queda de 30% no faturamento na última semana, enquanto o consumo de bebidas alcoólicas foi reduzido pela metade.

Os dados são da Fhoresp (Federação de Bares e Restaurantes de SP), que, em conjunto com a ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação), publicou uma nota sobre a crise do metanol.


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As duas organizações destacam a fragilidade na fiscalização de produtos e defendem o retorno do Sicobe (Sistema de Controle de Produção de Bebidas), extinto em 2016, que tinha como principal função o rastreio de bebidas.

“A ausência de um controle efetivo, como o do Sicobe, facilita a ação do crime organizado e coloca em risco a vida dos cidadãos, o que é inaceitável. Isso também atenta contra o sustento e a geração de empregos em todo o setor de bares e restaurantes, tão importante para a economia brasileira”, afirmaram as entidades.


De acordo com a ABCF, a falsificação de destilados cresceu 25,8% entre 2023 e 2024. Um estudo da Fhoresp, publicado em abril de 2025, apontou que 36% das bebidas comercializadas no país eram adulteradas.

“Estamos numa emergência sanitária e agindo no escuro. É preciso que o Brasil retome o sistema de verificação da produção das bebidas desde a origem. Seria uma forma de fechar o cerco contra as falsificações”, defendeu o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto.


“Não sabemos ainda a dimensão dos lotes contaminados. Contudo, é hora de repensar como o Brasil tem atuado no controle do comércio”, completou.

O Ministério da Saúde atualizou, na noite desta segunda-feira (6), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Segundo a pasta, 17 casos foram confirmados e 200 estão sendo investigados.

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