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Metrô, CPTM e SPTrans vão a Justiça para garantir circulação amanhã

Justiça determinou que metrô, ônibus e trens devem manter boa parte da frota operando em paralisação prevista para sexta-feira (14)

São Paulo|

Medidas visam garantir operação do transporte público nesta sexta-feira (14)
Medidas visam garantir operação do transporte público nesta sexta-feira (14) Medidas visam garantir operação do transporte público nesta sexta-feira (14)

O Metrô, a CPTM e a SPTrans conseguiram na Justiça liminares para manter a operação de trens e ônibus na sexta-feira (14), quando deverá ocorrer uma greve geral no País contra a reforma da Previdência.

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De acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos (SMT), a Justiça determinou que o Metrô mantenha 100% do quadro de funcionários nos horários de pico e 80% no restante do dia e na CPTM, 100% do quadro de servidores em todo o horário de operação.

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Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 10, centrais sindicais, sindicatos de motoristas, metroviários e ferroviários confirmaram que as categorias iriam parar durante 24 horas em São Paulo.

Em nota, a SMT informou que a pasta considera o objetivo da paralisação ideológico e conta com o bom senso das categorias para que não prejudiquem mais de oito milhões de trabalhadores que dependem diariamente do Metrô e da CPTM.

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A São Paulo Transportes (SPTrans) afirmou em nota que houve determinação para "que se mantenha o serviço, em especial nos horários de pico entre 5h e 9h e entre 17h e 20h, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia, no caso de descumprimento". 

A liminar, porém, não especifica a porcentagem da frota que deve funcionar nos horários de maior circulação. Sendo assim, caberá aos sindicatos negociar com a SPTrans a quantidade razoável de veículos ativos nesses períodos.

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A ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, respectivamente, informaram em nota que suas operações para o dia 14 de junho permanecem inalteradas. 

Educação

Os sindicatos dos professores das redes de ensino municipal, estadual e particular decidiram aderir ao movimento. Ao menos 33 colégios particulares de São Paulo vão ter as atividades suspensas ou interrompidas parcialmente nesta sexta-feira, 14, em adesão à greve geral no País contra a reforma da Previdência.

Em assembleia, professores e estudantes dessas unidades aprovaram a participação na paralisação. Segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), entre os colégios que já aprovaram a greve estão o Equipe, Oswald de Andrade, Notre Dame, Escola da Vila, São Domingos, Vera Cruz e Santa Cruz. Em alguns deles, as atividades só serão suspensas em um período ou para alguma etapa de ensino. 

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), porém, repudiou a paralisação dos professores da rede particular e destacou que apoia a reforma da Previdência. "Não somos favoráveis à referida paralisação. Assim, orientamos a todas as escolas no Estado de São Paulo, que as atividades escolares transcorram normalmente no próximo dia 14, sem o abono às eventuais faltas ocorridas", diz o sindicato em nota. 

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