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Metrô de SP cobra multa de R$ 7 milhões de sindicato após greve

Ação de indenização é movida por danos causados pela paralisação; metroviários classificam cobrança como 'ato antissindical'

São Paulo|André Carvalho, da Agência Record

Greve geral ocorreu no dia 3 de outubro
Greve geral ocorreu no dia 3 de outubro Greve geral ocorreu no dia 3 de outubro

O Metrô de São Paulo entrou com uma ação de indenização de mais de R$ 7 milhões contra o Sindicato dos Metroviários por conta da greve do dia 3 de outubro.

No começo do mês, funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp cruzaram os braços em protesto contra os projetos de privatização de linhas ferroviárias e da companhia de saneamento básico do estado.

O juiz Fausto José Martins Seabra, da 3ª Vara de Fazenda Pública, que analisa o processo, disse que o Sindicato dos Metroviários tem o prazo de 30 dias para apresentar defesa, sob pena de "serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados na ação".

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Em nota, o Metrô afirma que "o pedido de reparação feito pela companhia compreende os prejuízos financeiros decorrentes da impossibilidade de arrecadação durante a paralisação. Na ocasião, houve descumprimento, por parte do sindicato, da liminar que determinava o funcionamento da operação das linhas do Metrô com 100% do efetivo nos horários de pico e 80% nos demais".

Presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa diz que só soube da ação civil por meio da imprensa. Lisboa considera a movimentação do Metrô um ato antissindical que atenta contra o direito democrático de greve, previsto na Constituição brasileira.

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Ainda segundo Camila Lisboa, a ação civil é uma prática de má-fé, porque já existe um processo na Justiça trabalhista, que é a esfera competente que julga as greves e as lutas dos trabalhadores.

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