Empresas devem ceder 60W ao Metrô, enquanto o excedente será vendido
Marcelo Machado/Futura Press/Estadão Conteúdo - 01.06.2020O Metrô de São Paulo quer reduzir os gastos com energia, o segundo maior da empresa, e pretende implantar um sistema de geração de energia limpa e renovável para alimentar linhas e estações. A empresa pretende, ainda, vender o excedente no mercado de energia.
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Serão avaliados projetos de 14 empresas, que já foram autorizadas pela companhia a desenvolver estudos e apresentar suas propostas. O prazo para conclusão dos projetos é de 120 dias.
O projeto deve contemplar a produção de pelo menos 120 MW (Megawatts) por mês. Destes, 60 MW serão fornecidos para o Metrô usar nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. O excedente poderá ser vendido no mercado de energia, possibilitando novas receitas ao Metrô e à empresa selecionada para o projeto.
O Metrô também poderá disponibilizar cerca de 200 mil m² de área das coberturas das estações e pátios de manutenção, para receber células fotovoltaicas - que convertem a radiação solar em energia elétrica. Porém, os estudos poderão propor outras áreas na cidade de São Paulo, que sejam propriedade do Metrô, para ajudar na produção de energia.
As empresas , com soluções para a geração e fornecimento desse tipo de energia. O Metrô diz que vai escolher a empresa vencedora considerando resultados econômicos, impactos socioambientais e as técnicas de elaboração.