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Metrô e CPTM sem bilheterias vão gerar economia de R$ 100 milhões

Segundo Alexandre Baldy, valor anual economizado será destinado a obras da secretaria. 'Objetivo é que usem meio virtual', disse

São Paulo|Do R7

Bilheterias serão fechadas até o fim de 2021
Bilheterias serão fechadas até o fim de 2021 Bilheterias serão fechadas até o fim de 2021

O governo do Estado de São Paulo vai fechar as bilheterias da CPTM e do Metrô até o final de 2021, com uma transição para um cartão virtual — via QR Code por smartphones — usado pelos usuários do transporte público na região metropolitana da capital paulista. O anúncio foi feito pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, nesta segunda-feira (4).

Segundo Baldy, o intuito da medida é simplificar a vida dos cidadãos e garantir economia aos cofres da gestão estadual. A previsão é de R$ 100 milhões anuais economizados, disse o secretário.

Para as pessoas que optarem por continuar utilizando o bilhete único ou os bilhetes físicos, o governo paulista seguirá disponibilizando-os, respectivamente, por meio das máquinas de autoatendimento nas estações — ao todo, são 626 — e por lojas físicas.

“O objetivo é que as pessoas usem o meio virtual. Simplificaria para as pessoas. Uma grande parcela tem smartphone e poderia utilizar os serviços. A disponibilização das máquinas de vendas automáticas será utilizada, sobretudo em estações em que há essa demanda. O cartão será lançado daqui a alguns dias, com novidade e inovações, com uma conta ligada a uma instituição financeira, a uma bandeira de cartão de crédito”, afirmou.

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De acordo com Baldy, a economia de R$ 100 milhões será garantida pelo encerramento das bilheterias, que são blindadas, por não mais serem adquiridos bilhetes físicos, que são importados, e pela não utilização de carros-fortes e equipes de segurança na estação.

Os funcionários do Metrô e da CPTM serão realocados pela secretaria e não devem perder o emprego, mas os contratos de terceirizadas serão extintos.

Ainda segundo o secretário, essa economia nos cofres não será revertida em redução das tarifas para os usuários — que, de acordo com ele, também não devem subir —, mas em investimentos em obras da STM, como nas linhas da CPTM e do Metrô, por exemplo.

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