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Metrô e trens de SP funcionam normalmente após fim de paralisação

Metroviários e funcionários da CPTM encerraram greve após dia em que a cidade teve ônibus lotados e congestionamentos 

São Paulo|Do R7


Estação de trem em SP
Estação de trem em SP

Todas as linhas do transporte público sobre trilhos operam nesta quarta-feira (29), em São Paulo, após um dia de greve de funcionários estaduais. Na terça-feira, (28) a população enfrentou filas, ônibus lotados e trânsito para conseguir se deslocar, enquanto estações de trens e de metrô ficaram fechadas.

Trabalhadores da Sabesp e da área da educação do estado e do município de São Paulo também voltam ao trabalho após adesão às 24 horas de paralisação, encerrada à meia-noite de terça. Os trens voltam a operar, portanto, com a abertura das estações às 4h, no caso da CPTM, e às 4h40, no caso do Metrô.

O rodízio de veículos, válido nesta quarta para aqueles com placa com final 5 e 6, também será retomado.

Para tentarem minimizar as dificuldades, o Governo de São Paulo e a prefeitura da capital ainda decretaram ponto facultativo na terça-feira. Nesta quarta, o funcionamento das repartições públicas também será normalizado.

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Reivindicações

Os representantes dos metroviários, dos funcionários da CPTM e da Sabesp protestam contra a possibilidade de essas empresas serem privatizadas, conforme projetos estudados pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Eles também citam outras causas para a paralisação, entre elas a demissão de funcionários em razão de greves. Cinco trabalhadores foram demitidos pelo Metrô após paralisação realizada em outubro.

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Outro motivo apontado são possíveis cortes na área da educação. O governo Tarcísio de Freitas enviou um projeto que prevê a possibilidade de reduzir os gastos obrigatórios em educação de 30% para 25% no estado.

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O que diz o governo

A gestão Tarcísio de Freitas afirma que continuará estudando a possibilidade de privatizações na área de transporte para modernizar e melhorar o serviço. Ressalta ainda que a proposta foi amplamente divulgada nas eleições.

Sobre a PEC (proposta de emenda à Constituição) enviada à Assembleia Legislativa visando à redução da verba obrigatória para educação, o governo afirma que o texto prevê apenas a possibilidade de flexibilizar uma parte das despesas em razão da necessidade crescente na área da saúde. Assim, em vez dos 30% obrigatórios para educação, seriam 25%, e os outros 5% podendo ser investidos em educação ou saúde.

Sobre a demissão de funcionários pelo Metrô após greve, o governo afirma que os trabalhadores agiram em defesa de interesses privados, descumprindo a legislação e realizando a paralisação sem aviso prévio, o que prejudicou a população.

O governador Tarcísio de Freitas afirmou que a manifestação tem caráter político e que prejudicou amplamente a população, afetando o comércio, trabalhadores e estudantes, entre outros.

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