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Metroviários decidem nesta terça-feira se entram em greve

Segundo Sindicato, Metrô não apresentou muitas mudanças em relação à proposta anterior

São Paulo|Do R7

O Sindicato dos Metroviários decide em assembleia, nesta terça-feira (23), se entra em greve a partir de quarta-feira (24). No início de outubro, a categoria adiou a paralisação e concordou com o prazo de 20 dias para a realização de novas negociações.

No entanto, de acordo com o sindicato, o Metrô não apresentou muitas mudanças em relação à proposta anterior da empresa. Segundo a categoria, a empresa concordou "apenas" em realizar o pagamento da PR (Participação nos Resultados) em fevereiro e não em abril.

Em resposta à proposta, o Sindicato enviou uma carta à empresa reafirmando que "os metroviários querem a PR igualitária e que não é aceitável qualquer proposta que divida a categoria, dando privilégios à alta chefia, ou seja, menos de 400 pessoas”. Com relação à jornada e intrajornada também não ocorreram avanços, segundo o sindicato.

A assembleia desta terça-feira ocorre às 18h30 e decide se a categoria irá entrar em greve. Antes, às 10h, o sindicato se encontrará com representantes do Metrô. Às 15h, haverá uma nova reunião no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).


Caos

No dia 23 de maio deste ano, os funcionários do Metrô e a CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) entraram em greve. Com a paralisação dos principais transportes públicos da cidade, o cenário foi de caos com longas filas nos pontos de ônibus, além de congestionamentos durante todo o dia. Neste dia, SP registrou o maior índice de lentidão da história, com 202 km de congestionamento na manhã.


Na estação Corinthians-Itaquera, na linha 3-Vermelha, houve confusão com quem não conseguiu embarcar e acabou com a prisão de uma mulher por desacato à autoridade, segundo a Polícia Militar.

Na ocasião, os metroviários exigiam por 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% para o vale-refeição. Também querem equiparação salarial, 36 horas semanais, adicional risco de vida de 30%, periculosidade sobre todos os vencimentos, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração de todos os demitidos em 2007.

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