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Milionária teria negociado morte de namorado em uma padaria de SP

Depoimento de corretor de imóveis suspeito de matar Vitor Lúcio diz onde teria sido o encontro com a empresária Anne Cipriano

São Paulo|Rafael Custódio e Letícia Dauer, da Agência Record

Suspeita de mandar matar namorado
Suspeita de mandar matar namorado Suspeita de mandar matar namorado

As investigações da Polícia Civil de São Paulo apontam que o corretor de imóveis Carlos Lex Ribeiro de Souza e a empresária milionária Anne Cipriano combinaram o assassinato de Vitor Lúcio Jacinto mp final de maio, em um padaria na zona sul paulistana, e combinaram que a mulher pagaria R$ 200 mil para o corretor cometer o crime.

As informações foram obtidas pela polícia por meio de depoimento de Carlos. Também em informações dadas à Polícia Civil, Anne afirma que fez o pagamento de R$ 200 mil para o corretor, mas disse que o valor era para Carlos preparar um dossiê sobre o ex, com quem a empresária brigava pela guarda dos filhos.

A polícia aguarda a quebra do sigilo financeiro de Carlos para saber se o cheque de Anne, que pagou pelo crime, foi descontado. Os investigadores tentam também recuperar imagens apagadas nos celulares dos suspeitos.

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Carlos confessou em depoimento que matou Vitor com um tiro nas costas no dia 16 de junho. Ele afirma que o assassinato foi encomendado pela empresária. A defesa de Anne nega o crime.

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Segundo o delegado Fábio Pinheiro, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), a linha de investigação que a polícia está seguindo e que acredita que é mais verossímil é de que quem matou foi o Carlos a mando da Anne. "Até o momento, nada chegou até os autos que mude essa linha que a gente segue".

O caso

A empresária milionária Anne é suspeita de mandar matar o namorado, Vitor. Conforme as investigações, o casal vivia uma vida luxuosa e tinha duas residências. Anne costumava morar com os filhos no bairro Vila Nova Conceição, bairro nobre da zona sul de São Paulo, enquanto Vitor ficava em um imóvel em Alphaville, em Barueri, região metropolitana de São Paulo.

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Ao longo do relacionamento, a vítima recebeu vários presentes caros, como relógios da marca Rolex, viagens para Europa, e um carro Porsche, avaliado em R$ 2 milhões. Até que, em determinado período, começaram a discutir muito, a ponto de chegar à separação. Consequentemente, Anne parou de sustentá-lo.

Mas as investigações apontam que, como estava sem dinheiro, Vitor decidiu retomar o relacionamento. As apurações indicam ainda que, enquanto tentavam voltar o namoro, a milionária descobriu várias traições, o que a motivou a planejar a morte de Vitor.

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O corretor apontado como executor do crime atuava intermediando compras de carros, imóveis e terrenos para o casal. Segundo a delegada Magali, o corretor era um "faz-tudo" da família. Quando Anne descobriu os relacionamentos extraconjugais, ofereceu o dinheiro para ele matar seu companheiro.

Até que no dia 17 de junho, Carlos convidou Vitor para ver um terreno que estava à venda. A caminho do local, na rodovia Castelo Branco, o corretor pegou uma arma que estava no banco de trás do carro e deu um tiro pelas costas que acertou o coração.

Quando estava escurecendo, o executor levou o corpo até a represa do Guarapiranga, na zona sul da capital, de acordo com o delegado Fábio Pinheiro Lopes, do DHPP. Em seguida, colocou combustível e ateio fogo no rosto e nos pés da vítima

A polícia encontrou o corpo no dia seguinte. Após exames necroscópico, foi confirmado que a causa da morte foi um tiro no coração.

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