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Ministério Público vai investigar as causas do acidente na Linha 15-Prata do Metrô em SP

Metrô tem o prazo de dez dias para responder aos questionamentos do órgão sobre a colisão

São Paulo|Letícia Dauer, do R7 com informações da Record TV


Acidente ocorreu entre duas composições que iam para destinos diferentes pela mesma via
Acidente ocorreu entre duas composições que iam para destinos diferentes pela mesma via

O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) vai investigar as causas do acidente entre dois trens da Linha 15-Prata do Metrô, que colidiram entre as estações Sapopemba e o Jardim Planalto, na zona leste da capital, nesta quarta-feira (8).

Ao R7, o promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, Silvio Marques, afirmou que esse episódio será incluído no inquérito, instaurado em 2020, que apura os problemas de projeto e execução nas obras do monotrilho. O órgão também investiga uma série de falhas da linha 15-Prata, como o estouro do pneu de um trem e a queda de um bloco de concreto na ciclovia.

O Metrô tem o prazo de dez dias para responder aos questionamentos do MP, que vai determinar se o acidente foi provocado por falha humana ou falha no equipamento de sinalização.

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De acordo com o promotor, o acidente poderia ter sido muito mais grave e, com a colisão, as composições poderiam ter caído na avenida de uma altura de 15 metros, atingindo outras vítimas. "É inaceitável esse tipo de situação", reitera.

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O acidente aconteceu fora do horário de atendimento ao público, por isso apenas um funcionário, segundo o Sindicato dos Metroviários, ficou levemente ferido.

Em entrevista à Record TV, o gerente de operações do Metrô, Antonio Marcio Barros, informou que três elementos serão apurados: os áudios entre os operadores dos trens e o centro de controle, o áudio entre os operadores e o painel de posicionamento dos trens.

O sistema Paese, da SPTrans, foi acionado e está fornecendo 40 ônibus para atender os passageiros até o monotrilho voltar a circular normalmente.

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