Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Polícia reabre inquérito para investigar morte de bebê em 2010 na escola Colmeia Mágica (SP) 

Em fevereiro, donas e funcionária da creche foram condenadas por terem torturado e maltratado pelo menos nove crianças 

São Paulo|Geovanna Hora, da Agência Record

Fachada da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica é vandalizada após denúncias de tortura
Fachada da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica é vandalizada após denúncias de tortura

A Polícia Civil reabriu, na quinta-feira (2), o inquérito para investigar a morte da bebê Heloisa Vitoria Teodoro. Ela tinha apenas 3 meses quando passou mal e morreu na Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa, na zona leste de São Paulo, em 7 de maio de 2010.

A creche ficou conhecida no ano passado, quando vídeos de bebês amarrados com lençóis em cadeirinhas circularam nas redes sociais. As proprietárias e uma funcionária da escola foram condenadas, no mês passado, por terem torturado e maltratado pelo menos nove crianças.

De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a retomada da investigação foi um pedido do Ministério Público de São Paulo. Em 2010, o caso foi registrado como morte suspeita no 30º Distrito Policial, do Tatuapé, e investigado pelo 41º Distrito Policial, da Vila Rica, mas foi arquivado por falta de provas.

Leia também

Agora, o episódio será tratado como homicídio, e a investigação ficará a cargo da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia Seccional de Polícia.


Novas testemunhas, segundo a pasta, serão intimadas a prestar depoimento, e exames periciais complementares serão solicitados ao IML (Instituto Médico Legal).

Em 27 de fevereiro deste ano, umas das proprietárias da escola, Regina Rossi Serme, recebeu a pena de 49 anos, nove meses e dez dias de prisão em regime inicial fechado e um ano e quatro meses em regime inicial semiaberto.

Já sua sócia, Fernanda Carolina Rosse Serme, foi condenada a 13 anos e quatro meses de detenção em regime inicial semiaberto. E a funcionária da Colmeia Mágica Solange da Silva Hernandez foi sentenciada a 31 anos, um mês e dez dias de prisão em regime inicial fechado e oito meses em regime inicial semiaberto.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.