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Morador de rua morre em fila para pegar café da manhã em SP

Testemunha informou que o homem dormiu na rua durante a madrugada porque o núcleo de acolhimento abriu só de manhã

São Paulo|Laura Lourenço e Edilson Muniz, da Agência Record

Homem aguardava na fila do Núcleo de Convivência São Martinho Lima para pegar o café
Homem aguardava na fila do Núcleo de Convivência São Martinho Lima para pegar o café

Um morador de rua, de 66 anos, morreu enquanto aguardava na fila para pegar o café da manhã no Núcleo de Convivência São Martinho Lima, localizado na rua Siqueira Cardoso, no Belenzinho, zona leste de São Paulo. O caso aconteceu por volta das 8h desta quarta-feira (18).

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Segundo informações de Robson Mendonça, presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua, o morador Isaías de Faria aguardava na fila para receber seu café da manhã quando teve uma possível convulsão. O óbito foi constatado no local.

Uma testemunha disse que o morador dormiu na rua na madrugada desta quarta-feira, pois o Núcleo abriu apenas de manhã.

Também de acordo com ele, devido às baixas temperaturas que atingiram a capital paulista, a exposição ao frio pode ter agravado algum problema cardíaco, mas ainda não há a confirmação exata do motivo da morte de Isaías.


A ocorrência permanece em atendimento, e o corpo aguarda liberação para um IML (Instituto Médico-Legal). O caso deverá ser encaminhado ao 1° DP (Sé).

Moradores de rua podem se abrigar na estação Pedro II do Metrô no frio

Para acolher a população em situação de rua nestes dias de baixas temperaturas, o governo abriu a estação Pedro II do Metrô para funcionar como abrigo. A medida começou nesta terça-feira (17), com o apoio da Defesa Civil estadual e do Fundo Social de São Paulo.


Com capacidade para abrigar cem pessoas, o local também serve jantar, disponibilizado por uma unidade do Bom Prato Móvel. Depois os abrigados são encaminhados à unidade 25 de Março do Bom Prato para o café da manhã. O acolhimento vai ocorrer, inicialmente, até sexta-feira (20), entre 19h e 8h do dia seguinte.

Houve distribuição de 500 colchões
Houve distribuição de 500 colchões

Segundo o governo, foram distribuídos 400 cobertores em cinco pontos de abrigo para pessoas em situação de rua no centro da cidade. Durante a semana, outros 500 cobertores e 2.000 sacos de dormir serão enviados à Prefeitura de São Paulo para atendimento nas dez tendas espalhadas pela capital.

A Defesa Civil também participa da distribuição de 500 colchões, 354 cestas básicas, cerca de 1.000 litros de água sanitária e 200 kits de higiene pessoal nestes quatro centros de acolhimento da cidade: Missão Belém – Vida Nova e Casa Guadalupe, Sefras (Associação Franciscana de Solidariedade) e Pastoral do Povo da Rua.

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