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Moradores de Paraisópolis divulgam novas imagens de agressões de PM

Vídeos que mostram policial agredindo jovens com uma barra já estão com a Corregedoria para análise. Objetivo é verificar se fato ocorreu no domingo (1º)

São Paulo|Joyce Ribeiro, do R7, com informações da Record TV

PM agride jovens com uma barra na saída de um beco da comunidade
PM agride jovens com uma barra na saída de um beco da comunidade

Novos vídeos obtidos pela Record TV mostram um policial militar agredindo jovens com uma barra enquanto saem de um beco da comunidade. Mesmo sem reagir, as pessoas são atingidas nas mãos, pernas e na barriga, ao passar pelo PM. As imagens foram enviadas por moradores de Paraisópolis.

No vídeo é possível ver o policial acertando a muleta de um jovem com a barra e outro com uma bebida na mão que é golpeado no copo, jogando todo o conteúdo para o alto. Nas imagens, o PM aparece sorrindo após a ação.

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Em outro vídeo, disparos são ouvidos na comunidade e uma pessoa grita "vai morrer todo mundo".


As imagens foram encaminhadas para a Polícia Militar. A Corregedoria da PM vai analisar as gravações para saber se as agressões ocorreram no domingo (1º) quando 9 jovens morreram em um tumulto no baile da 17, em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, após a chegada da polícia.

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O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta segunda-feira (2) que "a letalidade não foi provocada pela Polícia Militar e sim por bandidos que invadiram a área onde estava acontecendo o baile funk. É preciso ter muito cuidado para não inverter o processo".

Ele negou que a polícia tenha atirado contra a multidão. "O que houve foi uma medida comandada por dois bandidos, sendo que um deles atirou contra os PMs. Não houve nenhum tiro por parte dos policiais", garantiu Doria.


O governador justificou também que "não houve ação da polícia em invadir a área que o baile funk estava ocorrendo, nem utilização de arma, tanto é fato que o baile continuou até as 10 horas da manhã. Não deveria sequer ter ocorrido porque ele é ilegal e fere a legislação municipal".

Nenhuma das nove vítimas morava em Paraisópolis. Os jovens tinham entre 14 e 23 anos e apenas uma era mulher. As vítimas estudavam e trabalhavam. Os corpos foram velados por familiares nesta segunda-feira (2). O caso é investigado como morte suspeita e lesão corporal. A principal hipótese das mortes é pisoteamento. Os laudos do IML (Instituto Médico Legal) devem sair neste mês.

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