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Mulher finge pedir pizza para denunciar violência doméstica

Moradora de Andradina (SP) inventa história por temer que agressor percebesse o pedido de socorro em ligação o 190 da PM

São Paulo|Do R7

Centro de Operações da PM recebe milhares de ligações de ocorrências no estado
Centro de Operações da PM recebe milhares de ligações de ocorrências no estado

Na madrugada da quarta-feira (26), uma moradora de Andradina, no interior de São Paulo, telefonou para o 190, número de emergência da Polícia Militar, fingindo pedir uma pizza. A ligação feita pela mulher, vítima de violência doméstica, na verdade era um pedido de socorro, que foi compreendido pela PM.

Ao atender a ligação, o soldado Cássio Júnior dos Santos, do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), estranhou o pedido e informou que ela estava ligando para o serviço de emergência da PM. Ao responder que sabia, o policial entendeu o recado e solicitou o envio de uma viatura para atendê-la no local.

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O acusado fugiu quando percebeu a aproximação da viatura do 28º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior). A vítima relatou que o companheiro já esteve preso por mais de 20 anos. Ao perceber a presença da equipe policial, o homem ainda fez ameaças de morte à vítima e seus filhos.

A mulher ainda pediu que os policiais verificassem a moto que ele havia deixado na residência. O veículo, que possuía queixa de furto, foi recolhido para investigação. A vítima foi conduzida ao plantão da Delegacia Seccional de Andradina, onde comunicou os fatos, sendo registrado boletim de ocorrência de ocorrência de ameaça, violência doméstica, receptação e localização de veículo.


Combate à violência contra a mulher

No ano passado, o governo de São Paulo criou a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) Online para estimular o registro de ocorrências no período de isolamento social ocasionado pela pandemia de covid-19. Até o final de abril, mais de 27 mil B.O.s (Boletins de Ocorrência) de violência doméstica foram registrados eletronicamente.

Além da DDM Online, das 138 DDMs em funcionamento no Estado, dez atendem 24 horas e todas as demais delegacias paulistas seguem o Protocolo Único de Atendimento em casos de violência contra a mulher, com procedimentos que visam melhor acolher as vítimas.


Para mulheres com medida protetiva expedida pela Justiça, a SSP ainda oferece o serviço SOS Mulher, um aplicativo criado pela Polícia Militar e que funciona como um botão do pânico. Por meio da ferramenta, as vítimas de violência doméstica podem solicitar ajuda apertando apenas um botão no celular.

fonte: Estadão Conteudo

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