No parque mais famoso da cidade de São Paulo, o do Ibirapuera,
guardas-civis e cerca de 55 vigias terceirizados dividem a responsabilidade pela segurança. Para os frequentadores e até para os próprios vigias, o efetivo é insuficiente para um espaço de 1,4 milhão de metros quadrados, segundo conta um dos vigilantes.
— É pouco, principalmente com o parque lotado. A GCM dá só uma força, quem faz o trabalho mesmo somos nós.
Uma reclamação recorrente de quem frequenta o Ibirapuera é a de que os guardas são mal distribuídos. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo circulou por lá na tarde de sexta-feira (4) e encontrou quase todos os seguranças concentrados nos bolsões de estacionamento, enquanto as ciclovias, pistas de cooper e áreas verdes estavam desprotegidas.
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Na zona oeste da cidade, o Parque Villa-Lobos recebe quase 25 mil pessoas por dia nos fins de semana — e o contingente é de menos de 50 seguranças, já com o reforço. De segunda a sexta, são apenas de 32 deles. Um segurança terceirizado que trabalha lá diz que "faz o que pode".
— Mas a gente pode pouco. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo: skate, bicicleta, gente fazendo caminhada, piquenique. No meio disso tudo, sempre tem alguém mal intencionado para cometer um delito.
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