Obra do Expresso Aeroporto terá supervisão de empresa, diz CPTM
Licitação está marcada para 26 de junho. Para chegar a Barra Funda, será preciso construir sistema de rede aérea de energia
São Paulo|Do R7

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) vai contratar uma empresa de engenharia especializada para supervisionar as obras que vão levar o Expresso Aeroporto até a estação Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. A licitação está marcada para 26 de junho, às 10 horas, conforme publicado no Diário Oficial de quinta-feira (15).
O edital está disponível no site da CPTM. Nesta semana, segundo a companhia, ocorreu a sessão pública da licitação para contratação da empresa que vai fazer o projeto executivo, fornecimento e implantação de sistemas na extensão da Linha-13 Jade. A proposta com menor valor foi de R$ 158 milhões. O processo está agora em fase de análise da documentação para habilitação jurídica, técnica e financeira.
Já existe uma via férrea entre as estações Calmon Viana (onde começa atualmente a Linha 13), Luz (de onde partem os trens do Expresso Aeroporto) e Barra Funda. Para que a linha que liga São Paulo ao aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana, chegue a Barra Funda, será preciso construir um sistema de rede aérea de energia e sinalização.
Leia também
"O principal objetivo de levar a Linha 13 até a Barra Funda é desafogar a estação Luz, distribuindo melhor o fluxo de passageiros, além de levar o serviço até mais uma importante estação do sistema metroferroviário", disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
De acordo com a CPTM, a futura extensão operacional também pretende atender os trens que circulam na Linha 11-Coral que vão até a estação Luz.
O presidente da CPTM, Pedro Moro, detalhou o que será preciso fazer: "Entre as necessidades operacionais de expansão das linhas da CPTM estão o aumento do número de trens em circulação e da capacidade de suprimento de energia de tração, a modernização e adequação da rede aérea e via permanente e a modernização do sistema de sinalização para atender a demanda crescente de usuários".
O Estado de São Paulo entra, nesta quinta-feira (15), no 4º dia da fase vermelha do plano de flexibilização econômica criado pelo governo estadual. Apesar das restrições em vigor, usuários de transporte público seguem expostos a riscos e sem proteção e...
O Estado de São Paulo entra, nesta quinta-feira (15), no 4º dia da fase vermelha do plano de flexibilização econômica criado pelo governo estadual. Apesar das restrições em vigor, usuários de transporte público seguem expostos a riscos e sem proteção específica contra o coronavírus. " Eu acabei de ter um filho, tenho que trabalhar pra dar o leite para a criança", diz David Santos, 27 anos, estoquista














![Para Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato dos Metroviários, o governo estadual e a prefeitura paulistana são "reféns do empresariado". "O problema é que [trata-se de] uma reação em cadeia. Você não faz o lockdown, não consegue restringir o transporte. E para fazer o lockdown, tem que garantir às pessoas que fiquem em casa sem passar fome, tem que garantir às indústrias que deixem os trabalhadores em casa e continuem pagando os seus salários."](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/5VEL35KFLBM75CWVC6IVY42OX4.jpg?auth=b69d3fea940c5b661edc6aa6029fc2c7f7b5644aa4b1e6d763c056f3e0a98f6f&width=1440&height=864)


