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Para viabilizar o parque Augusta, Cyrella e Setin vão assumir Roosevelt

Segundo o prefeito, empresas farão um novo projeto paisagístico para a área

São Paulo|Do R7

Manutenção será por dois anos, segundo prefeito
Manutenção será por dois anos, segundo prefeito

Após uma reunião em Xangai, na China, com um fundo de investimentos em que tratou do fundo imobiliário de São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) afirmou que a negociação com as construtoras Setin e Cyrella para viabilizar a criação do parque Augusta, no centro da cidade, incluiu repassar às empresas a zeladoria da praça Roosevelt, localizada a poucos metros do futuro parque.

Segundo o prefeito, as empresas farão um novo projeto paisagístico para a área, com mais árvores, e instalará mais câmeras de segurança no espaço.

A manutenção será pelo prazo de dois anos, segundo o prefeito. É o mesmo período que as empresas terão de cuidar do próprio parque Augusta e também da praça Victor Civita, em Pinheiros, na zona oeste.

Doria afirmou ainda que o terreno em Pinheiros oferecido às empresas em troca do parque terá a maior parte, cerca de 32 mil metros quadrados, transferido ao fundo imobiliário que pretende criar. O projeto de lei que autoriza o fundo está em tramitação na Câmara Municipal.


O novo terreno tem 50 mil metros quadrados. As construtoras poderão explorar 18 mil metros quadrados desse espaço. Além de cuidar das praças, terão de construir novas sedes para a Prefeitura Regional de Pinheiros e para a base da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que funcionam no local.

Ao entregar o parque Augusta, Doria afirmou ainda que a Prefeitura poderá usar cerca de R$ 80 milhões reservados em uma conta judicial destinada à área verde. Com o dinheiro, promete fazer investimentos nas áreas de saúde e educação.

* O repórter viajou a convite da prefeitura de Xangai

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