A movimentação nos terminais de ônibus na cidade de São Paulo voltou ao normal no fim da manhã desta terça-feira (21), de acordo com a SPTrans. Os ônibus circulam normalmente.Nove terminais estavam com o acesso bloqueado por causa de uma manifestação contra a votação sem o sistema de urnas eletrônicas para a escolha do novo presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo. Pelo menos 530 mil pessoas foram prejudicadas e 368 linhas de ônibus afetadas na ação. O terminal João Dias, Mercado, Campo Limpo, Capelinha, Santana, Pinheiros, Parque Dom Pedro II, Santo Amaro e Vila Nova Cachoeirinha estiveram paralisados, sem nenhum aviso. Além da paralisação dos terminais, atos de vandalismo foram praticados pelos sindicalistas. Ao todo, 17 veículos tiveram a chave subtraída, dois ônibus tiveram seus pneus furados e dois foram alvo de depredação. A SPTrans deslocou suas equipes de campo e os guinchos do sistema de transporte municipal para prestar apoio à operação dos terminais da cidade e solicitou auxílio de policiamento para atuar nesses locais. Por conta da paralisação dos terminais de ônibus, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) suspendeu o rodízio municipal de veículos para os picos da manhã (das 7h às 10h) e da tarde (das 17h às 20h). Em nota, a SPTrans informou que vai registrar Boletim de Ocorrência na polícia para que sejam responsabilizados aqueles que impediram o acesso da população aos terminais de ônibus na cidade de São Paulo nesta terça-feira. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto De acordo com Antônio Agripino, líder da paralisação, a greve ocorreu após discordâncias entre as quatro chapas que participam da eleição sindical. São elas: a Oposição e Luta — liderada por Manoel Matheus Portela, Resistência e Ação — liderada por José Valdevan de Jesus Santos (Noventa), a Renovação — liderada por Marcos Antônio Coutinho da Silva, e a Resgate Raiz — liderada por Edivaldo Santiago da Silva. As três primeiras concordaram com o pleito eletrônico e entraram com um pedido na Justiça pela alteração. Contudo, a quarta chapa, que discorda do pleito eletrônico, incentivou os motoristas e cobradores a iniciarem a votação.