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Passageiro é esfaqueado dentro de vagão da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo após discussão

Segundo a empresa, um jovem de 20 anos ficou ferido depois de um desentendimento com outro passageiro na Liberdade, no centro

São Paulo|Do R7

Jovem estava dentro do vagão quando foi atacado
Jovem estava dentro do vagão quando foi atacado

Um passageiro foi esfaqueado na noite de sábado (24), por volta das 19h, dentro de um trem nas proximidades da estação Japão-Liberdade, da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, na região central da capital paulista. Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo, o jovem, de 20 anos, foi ferido após um desentendimento com outro passageiro.

Conforme a SSP (Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo), agentes de segurança do Metrô disseram que o rapaz teria discutido com outro homem, ainda não identificado, que o empurrou e o golpeou no tórax com um objeto cortante.

Após ter sido socorrida por agentes de segurança do Metrô na estação Liberdade, a vítima foi encaminhada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vergueiro, tendo sido transferida à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, na qual passou por uma cirurgia.

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Nas redes sociais, a graduanda em Letras pela USP (Universidade de São Paulo) Karina Oliveira relatou ter presenciado a ocorrência dentro do vagão do metrô. "Estou em choque, presenciei uma pessoa levando uma facada. Uma pessoa sacou uma faca do primeiro bolso da mochila e enfiou no jovem. Dentro do vagão com várias pessoas", postou a jovem, que cobrou providências das autoridades para que evitem a ocorrência de mais casos de violência dentro do metrô. O caso foi registrado como lesão corporal pelo 8º Distrito Policial (Brás).


Ainda de acordo com a SSP, testemunhas foram ouvidas. Foram solicitados exames periciais ao IML (Instituto Médico Legal). As investigações prosseguirão pela Delpom (Delegacia do Metropolitano), que solicitou as imagens da estação para que auxiliem na identificação do autor. O Metrô afirma que está colaborando com a investigação da polícia.

Detector de metal

Diante de casos de violência ocorridos no metrô nos últimos meses, que têm assustado passageiros, a Polícia Militar e o Metrô de São Paulo anunciaram, no início do mês, uma parceria para empregar ao menos 180 policiais militares no reforço da segurança nas estações e no seu entorno.


Paralelamente, as estações Pedro II, da Linha 3-Vermelha, e Saúde, da Linha 1-Azul, agora contam com torres de detecção de metal em frente às catracas. Trata-se de um projeto piloto, iniciado no último dia 9, de uso desses equipamentos. Segundo o Metrô de São Paulo, o objetivo é reforçar a segurança nas linhas operadas pela companhia. A medida, continuou, permite ainda a "análise da funcionalidade e elaboração de novas estratégias de atuação".

Entre as últimas ocorrências registradas no metrô está o caso do estudante Guilherme Alves, de 21 anos, que saía da estação Japão-Liberdade, da Linha 1-Azul, quando foi surpreendido ao chegar ao topo da escada rolante. Um homem anunciou um assalto e, dizendo portar uma arma, mandou que ele lhe passasse o celular. Encurralado, Alves entregou o aparelho, e o criminoso fugiu correndo, com um comparsa.

No fim de agosto, um grupo de adolescentes foi alvo de um arrastão na estação Tatuapé, da Linha 3-Vermelha, na zona leste da capital paulista. Eles estavam na plataforma de embarque quando foram abordados e tiveram os celulares roubados.

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