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PF apreende 1 tonelada de cocaína em operação contra tráfico internacional em SP e PR

Investigação sobre organização criminosa durou um ano. Agentes cumprem 18 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Organização contratava fretes lícitos e escondia as drogas em fundo falso nos caminhões
Organização contratava fretes lícitos e escondia as drogas em fundo falso nos caminhões Organização contratava fretes lícitos e escondia as drogas em fundo falso nos caminhões (Isabelle Farias Amaral)

A PF (Polícia Federal) fez, na manhã desta sexta-feira (4), uma operação contra uma organização criminosa que atua com tráfico internacional de drogas e apreendeu mais de 1 tonelada de cocaína. O entorpecente era transportado da cidade de Guaíra, no Paraná, para a capital paulista.

A operação, denominada Overlord, contou com mais de cem policiais federais no cumprimento de 29 mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara Federal de Guaíra, sendo 18 de busca e apreensão e 11 de prisão preventiva. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Guaíra (PR), Terra Roxa (PR), Xambrê (PR), São Paulo (SP), Barueri (SP), Itupeva (SP) e Jundiaí (SP).

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A investigação durou aproximadamente um ano. Durante esse período, a PF conseguiu vincular três flagrantes de tráfico de drogas à atuação da Orcrim (Organização Criminosa). Além da cocaína, 1,2 tonelada de maconha também foi apreendida.

A investigação revela que a organização utilizava empresas de transporte de fachada, nas quais os sócios eram laranjas conscientes do esquema. Eles contratavam fretes de mercadorias lícitas a fim de dissimular o carregamento de drogas em fundo falso instalado nos caminhões.

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As atividades dos integrantes promoveram forte enriquecimento especialmente dos líderes da organização, e permitiram a compra de imóveis e automóveis, entre outros bens de alto valor.

Com isso, além dos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, a operação tem como objetivo descapitalizar a facção, com a apreensão de bens móveis e imóveis ligados a 19 investigados. A PF também quer o bloqueio de contas em nome das pessoas físicas e jurídicas vinculadas, em especial dos líderes e, ainda, o bloqueio de 45 veículos de propriedade dos membros.

Os envolvidos deverão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e participação em organização criminosa. Esses crimes possuem penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 33 anos de prisão.

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