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Piloto diz ter visto queda em Santos e que aeronave não estava em chamas no ar 

Ele relatou que sobrevoava próximo e que jatinho caiu ‘de bico no chão’

São Paulo|Do R7

Área onde caiu jatinho que levava candidato à Presidência
Área onde caiu jatinho que levava candidato à Presidência

O piloto Matheus Giovannini disse que sobrevoava na manhã da quarta-feira (13) e que viu a aeronave que matou o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, e outras seis pessoas, cair em Santos, litoral de São Paulo. Segundo o rapaz, a aeronave não pegou fogo ainda no ar.

Segue o relato, na íntegra, postado na página do piloto nas redes sociais.

— Sobre o Avião, Cessna Citation que caiu hoje aqui em Santos, os fatos que vou descrever, são baseados no meu conhecimento como Piloto e não foram de notícias ou contadas por alguém, e sim vistas por mim, assisti com os meus olhos a aeronave entrar no chão com tudo, sem a menor chance de sobreviventes. O avião vinha baixo, e quando o Piloto arremeteu e decidiu subir, ele estava muito baixo e iria atingir o prédio onde eu trabalho, que é o mais alto da região, o Piloto conseguiu desviar, mas ao tomar o susto, ele apertou demais a curva e o avião entrou em faca, e atingiu o solo com uma altitude de nariz para baixo de pelo menos 60 Graus, como ele havia arremetido, pelo som dos motores eu pude perceber que o ruído era crescente, ou seja, o Comandante havia levado os manetes de potência a frente, no breve momento que eu olhei focadamente para a aeronave, ela não estava em chamas e não demonstrava ter nenhum dano na fuselagem.

Investigações devem responsabilizar piloto pelo acidente que matou Eduardo Campos


O acidente ocorreu quando o avião refazia os procedimentos para pouso, após arremeter na primeira tentativa, por mau tempo.

Além de Campos, morreram no acidente Pedro Valadares, assessor direto; Carlos Augusto Percol, assessor de imprensa; Marcelo Lira, cinegrafista; e Alexandre Severo, fotógrafo oficial, além dos pilotos da aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, Marcos Martins e Geraldo da Cunha.

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