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PM acusado de matar Leandro Lo atirou porque estava cercado por seis homens, diz defesa

Advogado se mostrou incomodado com a divulgação das imagens do policial em casas noturnas na madrugada do crime

São Paulo|Do R7, com informações de André Carvalho e Fabiana Gennarini, da Agência Record

Preso há sete dias, Velozo teve o perfil do Instagram reativado nesta segunda
Preso há sete dias, Velozo teve o perfil do Instagram reativado nesta segunda Preso há sete dias, Velozo teve o perfil do Instagram reativado nesta segunda

O advogado de defesa de Henrique Otávio Velozo, acusado da morte do lutador de jiu-jítsu Leandro Lo, argumentou que o policial agiu em legítima defesa, pois estava cercado por seis homens.

“Por enquanto, tudo o que consta, até o presente momento, configura que ele agiu em estado de defesa. Ele foi cercado por seis homens, a maioria lutadores”, disse, em vídeo, o advogado Cláudio Dalledone.

Dalledone ainda disse estranhar a divulgação das imagens do policial em casas noturnas após o crime.

“Estas imagens precisam ser juntadas aos autos para que a defesa possa fazer uma análise e, se necessário, até solicitar uma perícia. A defesa não vai permitir que se criem conclusões precipitadas, pré-julgamentos. É preciso ter cautela para que haja um julgamento justo”, afirmou o representante de Velozo.

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O advogado informou ter pedido exames complementares — toxicológico e de alcoolemia — no corpo de Leandro Lo. A petição foi encaminhada à Polícia Civil.

A defesa esclarece ainda que já pediu à Polícia Civil que realize exames complementares no corpo do lutador Leandro Lo. A petição foi endereçada ao delegado do 16 Distrito Policial de São Paulo.

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A respeito da reativação das redes sociais de Henrique Velozo, Dalledone afirmou que o cliente entregou a arma e o celular ao se apresentar à Corregedoria da Polícia Militar, e que, por isso, quer descobrir quem é o responsável pelo uso das redes do PM. 

“Nós estamos agora peticionando, junto ao inquérito policial, para ver quem está acessando, de forma absolutamente clandestina e ilegal. A extração de dados não se presta a esta invasão, a este atrevimento, de simplesmente conectar novamente esta rede social, para que dela se modifiquem dados. Isso tudo implica em uma responsabilização para quem tem o direito de extrair esses dados de maneira fidedigna”, ressaltou.

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Relembre o caso

O campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Pereira do Nascimento Lo foi baleado na cabeça na madrugada do domingo (7) após uma briga com o PM Henrique Velozo em um show. O lutador chegou a ser socorrido, mas teve morte cerebral anunciada momentos depois.

Segundo testemunhas, o agente foi à mesa de Lo após uma discussão. O policial teria pegado uma garrafa, enquanto o lutador se levantou, tirou o objeto da mão dele e, num golpe de luta, o derrubou e o imobilizou.

Nesse momento, colegas da vítima separaram os dois e tentaram encerrar a briga. O agente, minutos depois, deu uma volta na mesa e, diante do lutador, sacou uma arma e efetuou o disparo, que atingiu a região frontal da cabeça da vítima.

Henrique Velozo se apresentou à corregedoria da corporação no início da noite do domingo (7) e foi levado à delegacia para prestar depoimento. Em audiência de custódia realizada na segunda-feira (8), no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, a Justiça manteve a prisão temporária do homem.

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