Uma mulher grávida foi morta a tiros na frente do filho, de 6 anos, enquanto voltava para casa, em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo.
Tamires Alessandra Viana tinha 29 anos. O ex-companheiro dela, o empresário Wilson Benedicto Júnior, de 41, é considerado o principal suspeito.
Atualização: no momento da publicação desta reportagem, Tamires foi identificada como uma policial militar. Nesta quarta-feira (27), no entanto, a Polícia Militar do Estado de São Paulo emitiu nota alegando que "a mulher não faz parte dos quadros da Instituição", que ela chegou a se candidatar por duas vezes no ano de 2021, mas "não concluiu o processo seletivo". A corporação afirma ainda que instaurou uma investigação para apurar como Tamires possuía um uniforme da PM. Este e outros textos sobre o caso foram atualizados com as novas informações.
Eles tiveram um relacionamento de dez anos. Segundo o pai da vítima, Tamires tentava se separar havia dois anos, pois já teria sido traída e agredida. A vítima decidiu, então, sair de casa.
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O suspeito não aceitou o fim do relacionamento e teria usado o filho do casal como isca para matar a ex. De acordo com informações do Cidade Alerta, ela tinha ido à casa do homem, armada, para buscar a criança quando foi surpreendida pelos tiros.
Wilson era CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), tinha diversas armas em casa e usou uma delas para cometer o assassinato.
Após o crime, o suspeito fugiu de carro com um pen drive que continha as imagens da câmera de segurança. Ele também levou o filho, que deixou posteriormente na casa do irmão.
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O pai de Tamires afirma que o filho do casal, que teria presenciado o ocorrido, confirmou a uma tia que o pai havia matado a mãe. Familiares ainda não sabiam da gravidez, pois a gestação da mulher era de apenas três meses.
Seis horas depois do crime, Wilson foi visto em outra cidade, pilotando uma moto, e continua foragido. A família da vítima acredita que o empresário premeditou o ocorrido e estaria escondido na casa de algum familiar.
Mulher é presa sob suspeita de guardar fuzis para o PCC
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