A Polícia Militar afirmou ter pedido à Justiça Militar a prisão preventiva dos cinco policiais suspeitos de executar um servente, no Campo Limpo, zona sul de São Paulo, no sábado (10). Eles estão em prisão administrativa, na sede da Corregedoria da PM, desde domingo (11), depois de uma determinação do comandante da corporação, o coronel Roberval Ferreira França. Um vídeo, feito por um morador, mostra que o homem morto não reagiu como havia sido dito pelos policiais.
O tenente Halstons Kay Tin Chen, de 24 anos; e os soldados Diogenes Marcelino de Melo, de 37; Jailson Pimentel de Almeida, de 39; Marcelo de Oliveira Silva, de 32; e Francisco Anderson Henrique, também de 32; devem ser transferidos para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital, caso seja aceito o pedido de prisão preventiva.
O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) já instaurou inquérito, que é diferente da investigação militar. Quatro dos cinco policiais prestaram depoimento nesta terça-feira (13). Um deles foi ouvido na segunda-feira. Para o diretor do DHPP, o delegado Jorge Carlos Carrasco, não há dúvidas de que os cinco foram responsáveis pela execução.
- Assim que for concluído o inquérito, vai ser pedida a prisão deles à Justiça.
Os PMs foram detidos porque, para a polícia, o vídeo deixa claro que mesmo tendo dominado o servente Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, eles atiraram no homem. Além disso, outro suspeito foi morto em suposto confronto e um terceiro acabou preso.
